Após realizar uma boa primeira etapa, que venceu por dois a zero, o Brasil foi amplamente dominado pela Itália no segundo tempo e levantou as mãos para os céus quando o placar final foi de empate em dois a dois.

Poderia ter sido pior.

Os italianos partiram para o ataque no início da primeira etapa, aproveitando-se do nítido desentrosamento brasileiro.

Logo no primeiro minuto, Giaccherini caiu bem pela esquerda, driblou David Luiz e bateu seco, para grande defesa de Julio Cesar.

Neymar respondeu aos 4 minutos, quando arrancou pelo meio e arriscou batida, bem defendida por Buffon.

Um minuto depois, Balotelli recebeu boa bola na área e, de primeira, obrigou Julio Cesar a trabalhar novamente.

Aos 12 minutos, novamente Balotelli, desta vez passando por David Luiz e batendo à esquerda do gol levou perigo ao Brasil.

Porém, após os 15 minutos, os brasileiros foram encontrando melhor o posicionamento no gramado, equilibrando um pouco mais as ações.

Segura, a Seleção de Felipão marcava bem, com boas atuações de Fernando e Hernanes, mas encontrava dificuldades para romper o sempre bom setor defensivo adversário.

As coisas ficaram mais fáceis aos 32 minutos, quando Filipe Luiz, que jogou boa partida, cruzou pela esquerda, De Rossi cortou de cabeça e a bola sobrou para Fred, de primeira, abrir o marcador.

O Brasil passou a dominar a partida, tocando melhor a bola, encontrando mais espaços para criar jogadas ofensivas.

Numa delas, aos 41 minutos, saiu o segundo gol.

Foi quando Neymar fez grande arrancada pelo meio e deixou Oscar, livre, na cara do gol, para marcar com categoria, num toquinho com o lado externo do pé.

O Brasil começou bem a segunda etapa, tocando a bola com consciência, administrando o resultado, enquanto os italianos, sem alternativa, partiram para o ataque.

Mas, aos 8 minutos, em cobrança de escanteio pela esquerda, Daniel Alves tentou cortar, falhou e De Rossi, antecipando-se a zaga, diminuiu o marcador.

Para desespero de Felipão, aos 11 minutos, Balotelli observou Julio Cesar adiantado e bateu, com enorme categoria, no ângulo esquerdo brasileiro.

Dois a dois.

Só dava Itália quando, aos 13 minutos, Neymar arrancou e abriu para Hulk, sozinho, bisonhamente pisar na bola.

Aos 15 minutos, Fred, de fora da área, levou perigo a Buffon.

Um minuto depois, Felipão tirou Oscar para colocar Kaká, que entrou mal na partida.

Na sequencia, Julio Cesar fez milagre em batida de Balotelli, dentro da pequena área.

Diego Costa entrou no lugar de Fred, aos 22 minutos.

Adiantando a marcação, a Italia dificultou bastante a saída de bola brasileira, e passou novamente a ser mais perigosa.

Bonucci subiu bem de cabeça, aos 23 minutos, e quase marcou o terceiro.

Pressão italiana, com o Brasil tentando o contra-ataque.

Novamente Balotelli, aos 30 minutos, surgiu na cara de Julio Cesar, mas Dante salvou se jogando na frente do chute.

O sufoco italiano era grande quando Marcelo entrou no lugar de Filipe Luiz, aos 31 minutos.

El Shaaravi, aos 38 minutos, bateu bola perigosa à esquerda do gol brasileiro.

Para segurar o resultado, Jean entrou no lugar de Hulk.

No final, ficou nítido que o trabalho de Felipão não será nada fácil até 2014, tanto nas escolha dos convocados, quanto na armação tática a ser utilizada pela equipe.

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