Há mais de dois anos tentando comprovar tempo de serviço como delegado de polícia no intuito de se aposentar, o presidente do Corinthians, Mario Gobbi, vem sofrendo sequenciais derrotas na Justiça.
O desespero aumentou nos últimos meses, sabedor de que terá direito, daqui há alguns dias, a sua última licença prêmio remunerada.
Ou seja, terá que retornar, até o meio do ano, ao trabalho.
Situação, com os horários a que é submetido na profissão, que dificultariam, e muito, sua atuação como presidente do Timão.
A outra alternativa possível seria conseguir uma improvável licença não remunerada de dois anos.
Porém, nesse caso, como sobreviver a um cargo que exige dedicação integral, como o de presidente do Corinthians, sem receber salários, seja da polícia ou do clube ?
Razão pela qual Mario Gobbi ingressou, no início do mês, com mandado de segurança contra a Fazenda Pública do Estado de São Paulo, na esperança, enfim, de conseguir a aposentadoria.
O Corinthians e seus vice-presidentes, o “aposentado” Luis Paulo Rosenberg e o inexpressivo Eli Werdo, aguardam ansiosamente pelo desfecho do caso.