andres e bandidagem

Publicamos, ontem, detalhes impressionantes das relações mantidas pelo ex-presidente do Corinthians, Andres Sanches e seu braço direito, André Negão, ambos conselheiros vitalícios do clube, com o vulgo Nei, ex-integrante do PCC, segundo inquérito da Policia Militar, sócio deles num desmanche de caminhões.

http://blogdopaulinho.com.br/2013/02/18/desmanche-assassinato-contravencao-andres-sanches-e-andre-negao-serao-investigados-por-possivel-ligacao-com-o-pcc/

Fato é que logo após o brutal assassinato de Nei, os ex-dirigentes alvinegros entraram em pânico.

Temem até pela própria vida.

André Negão compareceu ao velório, mas, segundo testemunhas, a todo instante temia que uma possível invasão para “terminar” o serviço pudesse vitimá-lo no local.

Sanches, então, anda com seguranças e tem rareado as antes frequentes visitas ao desmanche.

O inquérito policial que apura a eliminação de Nei trabalha com diversas hipóteses, desde desacerto com rivais, até possível rixa entre os próprios sócios.

Situação esta que daria ao caso uma conotação ainda mais grave.

Além de cobrador de propinas de perueiros para facção criminosa, Diogenes Marcio Fernandez Ferraz, o Nei, sócio de Andres Sanches e André Negão, segundo apuramos, teve ainda outros problemas com a Justiça, anteriormente.

Foi preso por furto, em 1997, com o comparsa Isael Gernano Vaz, após subtraírem valores da vítima Luciano José da Silva.

Neste período, Nei já se apresentava como “parente” de Andres Sanches.

Ano também  que o Auto Socorro Moreira Ltda. foi uma de suas vítimas, recebendo cheques sem fundo após alguns serviços prestados.

Situação esta que foi amenizada por acordo em processo civil.

Mais recentemente, num golpe aplicado em Taboão da Serra, próximo dos R$ 20 mil, Nei só não foi preso por nova ingerência de seus amigos corinthianos, que “conversaram” com a vítima.

Todas essas situações são as que, de uma maneira ou outra, foram oficializadas, mas há dezenas de outros “problemas” ocorridos, à espreita, mas, para a sorte de alguns, sem consequências judiciais.

E pensar que Andres Sanches deixou, por anos, garotos das categorias de base do Corinthians, em formação não apenas no futebol, mas também no que tange a comportamentos éticos e morais, nas mãos de gente como esse “Nei”.

Tudo pelos “negócios”.

Agora ambos, o ex-presidente e o ex-bicheiro, estão com o rabinho entre as pernas, apavorados, com a possível reação de um mundo, ou submundo, do qual conhecem bem os procedimentos.

Enquanto isso, conselheiros e frequentadores do Parque São Jorge, no último final de semana, exigiam providências do delegado Mario Gobbi, sentindo a clara insegurança de ter que conviver no mesmo local com pessoas de hábitos e companhias tão suspeitas.

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