De maneira triste, após a confirmação do empate da Lusa com o Grêmio, em dois a dois, agora há pouco, o Palmeiras, de tantas glórias, está rebaixado pela segunda vez em dez anos para a Série B do Brasileirão.
Uma obra a ser assinada pela pior gestão da história do clube.
Desde a incompetência e falta de personalidade de Arnaldo Tirone, passando pela teimosia e “trairagem” de Roberto Frizzo, até a “esperteza” do inconfiável Piraci Oliveira.
Gente que em vez de se preocupar com o clube preferiu utilizar-se dele para a própria realização pessoal.
Tirone aprendeu a negociar com empresários de futebol, fez contatos, e dificilmente deixará sua lanchonete falir novamente.
Frizzo fez o que pode para minar o trabalho de Felipão, com fofocas, intrigas e até incitação de discórdia com jogadores.
Piraci Oliveira, que já havia prestado desserviços anteriores ao clube, como a criação da deplorável “lista negra” de associados, promoveu-se pela internet, distribuiu ingressos “gratuitos” para demonstrar bondade, mas, no meio disso tudo, lucrou com o nome do Palmeiras em palestras e até num livro lançado recentemente, por sinal, literariamente inexpressivo.
É isso.
Ocupados com a exposição do próprio umbigo, os dirigentes palmeirenses (?) esqueceram-se do clube e, principalmente, do time de futebol, aliviados que estavam com a lotérica, porém enganosa conquista da Copa do Brasil.
E o resultado não poderia ser diferente.
Cabe agora ao torcedor exigir as mudanças e, sem violência, através das urnas, expulsar os responsáveis por mais este triste momento da vida palmeirense.