Corinthians admite divida antes negada e faz acordo com a Turbo Sport

Recentemente, num dos episódios mais lamentáveis da vida administrativa corinthiana, o ex-presidente do Corinthians, Andres Sanchez, na tentativa de não quitar pendencia com a empresa Turbo Sport, referente à transação do lateral André Santos para o Fenerbahce, emitiu cheque sem a assinatura do diretor financeiro, no valor de R$ 850 mil, sabedor de que o mesmo não seria compensado.
A dívida, que já estava em execução judicial, ultrapassava, com a correção, R$ 1 milhão.
Valores estes que complementariam os R$ 3,9 milhões pagos anteriormente.
Tentando atrasar o procedimento, o clube ingressou com recurso, questionando o óbvio, porém admitindo que o cheque, emitido pelo ex-presidente, deveria realmente ter sido assinado, não apenas pelo próprio, mas também por Raul Corrêa da Silva, diretor financeiro.
Tratando como “equívoco” o que claramente tem indícios de “má-fé”.
Antes mesmo do julgamento do mérito deste recurso, o associado do clube, Rolando Wolers, o Ciborg, de bom transito com os empresários, com a anuência do atual presidente, Mario Gobbi, intermediou uma possível composição amigável, para quitar de uma vez por todas a pendencia.
Conseguiu.
Vale lembrar que Ciborg, antes execrado por membros da atual direção, foi um dos que denunciaram a gestão Andres Sanchez por corrupção.
O Corinthians, que antes negava dever a quantia cobrada pela empresa, admitiu não apenas a dívida, como aceitou quitá-la em parcelas.
Mais uma entre tantas pendencias deixadas por Andres Sanchez, que assinava cheques sem a menor responsabilidade (alguns sem assinatura), contando com a benevolência do Conselho Deliberativo, sabedor de que os “problemas” estourariam apenas nas gestões posteriores.

