Em entrevista ao UOL, a presidenta do Flamengo, Patrícia Amorim, escancara, ao elogiar V(W)anderlei(y) Luxemburgo e depreciar o atual dirigente Zinho, o pouco valor que dá à ética, moral e lealdade.

“O início deste ano foi complicado, o episódio Ronaldinho me chateou, mas o que tirou mesmo o meu sono e me fez tomar remédio foi a saída do Vanderlei. Mandei ele embora chorando. Fiquei muito preocupada. Foi uma fase horrível, uma pressão enorme. Quase não dormia, e só conseguia com remédio. Ele matava os problemas no peito, resolvia e as coisas não chegavam em mim. E eu senti muito essa saída. Mesmo com a chegada do Joel e a contratação do Zinho, eu tomei muita pancada. O Zinho tinha muita boa vontade, mas era novo no cargo, não tinha a experiência do Luxemburgo e deixava algumas coisas chegarem a mim. Eu passei a sentir uma pressão externa muito grande. Com o Vanderlei, eu não tinha isso. Foi o pior período.”, disse Patrícia Amorim.

Vale lembrar que a mandatária do Flamengo recebeu em mãos documentos e áudios que comprovam desvio de atletas do clube, realizados por Luxemburgo, e, além de não se pronunciar sobre a questão, volta exaltá-lo publicamente.

Acontecimentos recentes do clube, como o “caso Zico”, mostram que honestidade é uma palavra que definitivamente não combina com a atual gestão do Flamengo.

Com relação a Zinho, independentemente da avaliação de seu trabalho, que, por diversos motivos, não é o que se esperava, após ser esculhambado publicamente e considerado inferior a gente da estirpe de Luxemburgo não resta outra alternativa a não ser entregar o pedido de demissão, preservando assim sua integridade profissional.

Atitude esta que ainda o afastará dessa gente que não vive para o Flamengo, promessa essa feita ao assumirem seus cargos, e sim, do Flamengo, sem o menor respeito à sua gloriosa história.

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