Recentemente foi noticiado pela mídia que uma dessas empresas ligadas a Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente do Corinthians, a pretexto de vender pacotes de viagens para o Mundial do Japão, fechou patrocínio pontual para ser exibida por dois meses na camisa do clube.
Há divergências sobre os valores cobrados, mas sabe-se que das oito parcelas previstas, somente uma foi quitada.
Dois procedimentos causam estranheza nesse caso.
Primeiro o fato da marca ter sido retirada da camisa apenas após a sétima exibição, sendo que não houve pagamento de pelo menos cinco anteriores.
Depois o fato de não existir nenhuma execução ou cobrança posterior, dando a entender que tudo ficará por isso mesmo.
Caso semelhante ocorreu também com outra empresa, ligada a Rosenberg, o grupo de lojas “Poderoso Timão”, que, apesar do nome, não é de propriedade do clube.
O nome foi estampado na camisa, e, novamente, nada foi cobrado.
Resta saber se a camisa do Corinthians, patrimônio pelo qual não se consegue mais um único interessado em patrocinar, mesmo sendo atual campeão Brasileiro, invicto da Libertadores e próximo de uma disputa Mundial, tornou-se agora a “feirinha da madrugada” de alguns dirigentes alvinegros com o consentimento do atual presidente Mario Gobbi ou se tudo acontece pelas suas costas.
Seja qual for a resposta, o resultado seria conivência ou incompetência, certamente “qualidades” indignas do gestor de um dos maiores clubes do Planeta.
Cabe ao Conselho, quase bovino, sair da inercia e cobrar não apenas essas faturas, mas a origem desses contratos “beneméritos”.