“Essa novela mexicana já deu. Já encheu o saco, essa palhaçada. Chega dessa palhaçada! Renova logo! Se não tem condição de renovar, então que defina. Tem que valorizar os profissionais que fizeram alguma coisa por esse clube. Chega disso!”, disse Léo, irritado.

“É coisa de renova, não renova, grupo gestor, empresário, sei lá o que. Chega! Tem que valorizar o que foi campeão aqui. Ele é um menino ainda. Com todo respeito, por que o time precisa valorizar os que vem de fora?”

Independentemente de ter ou não acertado em sua declaração, até porque tudo é tão obscuro que fica mesmo difícil saber quem são os mocinhos ou vilões, a atitude do jogador Léo, um dos lideres do grupo do Peixe, foi admirável.

Fugiu do “bovinismo” que marca as entrevistas de jogadores de futebol, e demonstrou caráter ao defender um companheiro de profissão, mesmo que para isso soubesse, nesse mundo triste da cartolagem, que no primeiro momento de fraqueza, sofrerá sanções daqueles que se sentiram atingidos.

Léo, na verdade, demonstra saber mais do que falou, situação esta que pode lhe proporcionar ainda algum conforto perante os sempre covardes “senhores feudais” do futebol.

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