Os bem informados jornalistas deste país, que acompanharam de perto a atuação do agora Deputado Protógenes Queiroz no “Caso MSI”, em nada se surpreenderam com a divulgação de grampos da PF que o ligam ao braço direito do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, foi orientado, segundo as gravações, pelo próprio Protógenes, de como deveria se defender em processo que o próprio investigava quando ainda era Delegado Federal.
Uma vergonha.
Situação que torna cada vez mais claro o motivo de Andres Sanches não ter sido indiciado por Protógenes quando o próprio havia comunicado a alguns jornalistas que iria fazê-lo, devido à farta documentação comprobatória que ligava o corinthiano aos esquemas da MSI.
Tempos depois o Delegado tirava fotos abraçados com o dirigente que o apoiou em sua campanha ao Legislativo.
Diz-se até que financeiramente, por intermédio de conhecidos terceiros, oriundos de Goiás.
Levando-se em consideração que a CPI para investigar Cachoeira foi proposta por Protógenes e teria, fatalmente, sua participação, temos elementos suficientes para desconfiar de sua idoneidade.
Afinal, o mesmo “Dadá” que o Deputado ajudou a se defender no passado seria, sem dúvida, peça chave para elucidar “mistérios” das relações entre parlamentares e a turma da contravenção.