Detalhes interessantes tem marcado a gestão do delegado Mario Gobbi, no Corinthians.
Um deles é o de não falar com a imprensa.
O motivo, para quem conhece os bastidores do Parque São Jorge, é bem claro.
Dois são os nomes que estão mandando e desmandando no clube.
Sergio Alvarenga, dos Corinthianos Obsessivos, e Luis Paulo Rosenberg, da Poá Textil.
Gobbi, sem competência administrativa, apenas diz amem, seja lá qual for a decisão de seus gestores.
A submissão do delegado, com hábitos de padre, é facilmente explicável se observarmos seu passado.
Ex-estagiário do advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira, sogro de Alvarenga, só teve “moleza” na vida quando o “patrão” assumiu a Secretaria de Segurança Publica, no início dos anos 90.
Daí por diante Gobbi saiu da inexpressividade policial para uma carreira meteórica, com diversas “indicações”, até ocupar cargo “estratégico” no DETRAN.
Tão importante que foi citado em CPIs e diversas vezes em investigações que envolviam corrupção na corregedoria.
Como maneira de expressar a gratidão, Gobbi não só manteve Alvarenga na diretoria, genro de seu “padrinho”, como também o colocou na posição de “assessor” da presidência.
Desnecessário explicar quais serão os próximos passos políticos dessa turma, daqui por diante.