É difícil a situação financeira da WTORRE, segundo a agência de classificação de risco Fitch, referência no mercado.
Os ratings nacionais da incorporadora foram rebaixados e sua situação, segundo especialistas, beira a insolvência.
Traduzindo em miúdos, além de não arrecadar o esperado, corre o risco, grande, de não quitar suas pendencias.
Entre elas, conseguir honrar contratos firmados anteriormente, alguns em plena execução, caso em que se enquadra a reforma da Arena Palestra Itália.
“(…) o rebaixamento reflete os maiores riscos de refinanciamento do grupo no curto prazo e a piora considerável de suas principais medidas de crédito e da liquidez”, disse a Fitch, explicando a desclassificação da WTORRE.
Novos rebaixamentos podem ocorrer nos próximos meses, piorando ainda mais a situação da empresa, evidenciando relatos deste espaço, tempos atrás, que tratavam a administração de Walter Torre Jr., de absoluta má fama no mercado, como extremamente temerária, para não dizer, irresponsável.
“Os ratings da WTorre e da WTorre Properties permanecem pressionados e poderão ser rebaixados em diversos níveis, caso o grupo não conclua, conforme planejado, a redução e o alongamento de sua dívida.”, finalizou a Fitch.
Hoje a dívida da WTORRE ultrapassa os R$ 3,2 bilhões.
Para amenizar os problemas financeiros, porém, ainda longe de encerrá-los, a WTORRE luta, desesperadamente, para encontrar compradores para seus ativos.
Se não vender R$ 780 milhões nos próximos meses, além de ter que obter linhas de crédito milionárias de longo prazo, a empresa corre o enorme risco de seus principais empreendimentos serem paralisados.
E a Arena Palestra Itália, a custo de R$ 350 milhões, faz parte desse bolo.