Numa partida equilibrada, o talento de Paulo Henrique Ganso fez a diferença, levando o Santos a vencer o Corinthians pelo placar de um a zero.

Tivemos uma primeira etapa sem maiores emoções, com o Santos, mais técnico, tomando a iniciativa do jogo, e o Corinthians, jogando no contra-ataque.

Neymar aceitou demais a marcação corinthiana, aparecendo na partida em lances esporádicos, enquanto Adriano simplesmente inexistiu.

Dentro do marasmo inicial, o primeiro chute a gol ocorreu apenas aos 22 minutos, de Alex, na intermediária, numa bola mal defendida por Rafael.

Aos 36 minutos tivemos um gol bem anulado de Durval, que aproveitou-se da posição de impedimento em batida de falta de Neymar.

Este que, um minuto depois apareceu na cara de Julio Cesar, mas errou na hora de definir.

No final, aos 42 minutos, Jorge Henrique quase marcou ao aproveitar-se de uma bobeira incrível de Rafael – sonolento na partida.

A segunda etapa foi um pouco mais movimentada, com o Peixe ainda tomando a iniciativa do ataque.

Mesmo assim, Adriano perdeu gol incrível após boa jogada de Jorge Henrique, aos 6 minutos.

Até que, aos 12 minutos, Ganso, apagado na primeira etapa, acertou passe magistral para Ibson, que tocou no meio das pernas de Julio Cesar e abriu o marcador.

Após o 25º minuto, o Corinthians mudou um pouco a postura, saiu da defesa, e tentou, mesmo com limitações técnicas, mudar o panorama do jogo.

Além de não conseguir, facilitou ainda mais a vida do Santos que, no contra-ataque, quase ampliou.

Aos 30 minutos, Ganso recuperou bola na defesa, iniciou jogada com Arouca, que deixou Neymar na cara do gol, mas Julio Cesar fez grande defesa.

Aos 42 minutos, Wallace se machucou em lance isolado e, irresponsavelmente, por parte da comissão técnica, foi mantido no jogo até o final, mesmo claramente fora de condições.

O resultado final comprovou que nem sempre o Corinthians conseguirá encontrar um gol no último minuto que possa mascarar suas más atuações.

Enquanto isso, o Santos, jogando apenas para o gasto, demonstrou ter potencial para ir bem mais longe do que o Timão na Libertadores da América.

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