O Corinthians comprou 40% do jogador Edno, da Portuguesa, por R$ 3 milhões, arcando ainda com salários próximos a R$ 150 mil mensais.

Logo na sequencia, num negócio que se fosse ao contrário seria motivo de piada, emprestou-o novamente à Lusa, arcando ainda com 60% de seus vencimentos.

Ou seja, a Portuguesa teria mantido o mesmo jogador, encheu os cofres com a quantia citada acima e ainda passou a pagar salários menores do que pagava anteriormente.

Pra finalizar a estranha operação, neste final de semana, foi anunciado que o Corinthians vendeu Edno para o México, e receberá, pelo seu percentual de participação, R$ 1,8 milhão.

Um prejuízo, sem contar os salários pagos, de R$ 1,2 milhão.

Enquanto isso, a Lusa, esperta, ou acertada com alguém, utilizou-se da vitrine corinthiana, e lucrou ainda mais, sem que precisasse sequer se esforçar para vendê-lo.

Resta saber se o Corinthians embarcou nessa por incompetência ou motivações outras, embora, o histórico de seus dirigentes não deixe lá muita margem à dúvida.

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