O TCU demorou, mas começou a mexer, enfim, no mar de lama que foi o Pan-Americano de 2007.

Nunca se roubou tanto em um evento esportivo no Brasil.

Os responsáveis pelos crimes, COB e Ministério do Esporte, tentam a todo custo, por intermédio de políticos beijadores de mãos, impedirem que tudo seja descoberto.

Na primeira passada de olho o TCU já comprovou o primeiro rombo.

Houve R$ 2,7 milhões de SUPERFATURAMENTO no serviço de hotelaria da Vila Olímpica.

Ricardo Leyser, que representou o Ministro do Esporte Orlando Silva Junior, no Pan do Rio, funcionários da comissão de licitação da União e o Consórcio Interamericano, empresa contratada pelo governo liderada pela empresa JZ Engenharia, terão de devolver essa quantia aos cofres públicos.

Além do superfaturamento, que atingiu 17 dos 22 itens comprados, existiram diversos casos de mentiras a serviço da corrupção.

Como exemplo, temos a compra de cadeiras, que já vieram montadas pela fábrica.

Os ladrões do Pan tiveram a cara de pau de apresentar documentos falsos cobrando pela montagem das peças.

Estamos apenas no início.

Muitos atos de corrupção serão expostos ao público.

O Ministro do Esporte, que comprou Tapioca com cartão corporativo, e seu parceiro, Carlos Arthur Nuzman, que transformou o COB em meio de sobrevivência, terão muitos assuntos para se explicar.

Não acredito que consigam.

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