O São Paulo vai entrar com pedido de “embargos de declaração” para tentar adiar a execução da sentença do Tribunal de Justiça que decidiu pela ilegalidade do mandato de Juvenal Juvêncio.

Tentará ainda um efeito suspensivo, antes de entrar com recurso no STF.

A iniciativa tem o intuito de impedir que a decisão do TJ seja posta em prática antes da decisão dos juízes de Brasília.

É quase certo que, mesmo condenado em última instância, Juvenal Juvêncio não teria seu poder afetado, porque seu mandato já teria sido encerrado.

De qualquer maneira, considero vexatória a situação tricolor.

Seria mais correto, em minha opinião, levar a votação, como manda a decisão judicial, para a Assembléia Geral de Associados.

Recorrer, sabendo que a situação realmente está irregular, é demonstração de apego ao poder.

A vontade dos são-paulinos tem que estar acima de pequenos grupos que acreditam serem os donos do clube.

Não são.

Por mais competentes que sejam, precisam, democraticamente, se submeter à avaliação popular.

O associado do São Paulo está sendo profundamente desrespeitado com esta atitude da diretoria tricolor.

Juvenal Juvêncio tem realizado um grande trabalho no comando do clube.

Fato inegável.

Não há necessidade de tanto temor.

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