Por JUCA KFOURI

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O Santos fez um péssimo primeiro tempo na Vila Belmiro vazia (apenas 4 mil torcedores) e perdeu do Paulista por 1 a 0, com um gol do meio da rua que Fábio Costa aceitou.

Neymar entrou no segundo tempo e, a exemplo do que já havia feito em sua estréia no Pacaembu, mudou a cara do jogo.

O 1 a 0 seguia no placar, mas já era uma flagrante injustiça, porque só dava Santos e o goleiro do time de Jundiaí, André Luís.

Aos 40, enfim, Roni, que lutou feito um bravo, enfiou a cabeça para empatar.

Ainda não era justo, mas, ao menos, deixava de ser uma baita injustiça.

Mas havia tempo para virar, porque o jogo iria até os 48 minutos.

Havia, mas não houve.

E o Santos voltou a ficar fora do G4, ao ceder seu lugar para o Santo André. 

O São Paulo gosta tão pouco do Paulistinha que permitiu ao Mirassol ser melhor que ele até perto dos 40 minutos do primeiro tempo, no deserto do Morumbi, com 5 mil torcedores.

Mas, aí, Borges, sempre ele, recebeu um senhor passe de Jorge Wagner, sempre ele, e fez 1 a 0.

O São Paulo nem merecia, mas já vencia.

Em seguida, Washington pegou um rebote de uma belo chute de Junior César e ampliou, para liquidar o jogo ainda na primeira metade.

A segunda começou com uma expulsão no time visitante e com um passe de Hernanes, como se fosse Jorge Wagner, para Jorge Wagner, como se fosse Borges ou Washington, fazer 3 a 0 de cabeça.

Mais tarde, Washigton, como se fosse ele mesmo, ainda fez 4 a 0, depois de escanteio batido por Hernanes, também, justiça seja feita, como se fosse ele mesmo.

Como fez 5 a 0, em linda jogada de Junior César, em noite inspirada, complementada com arte pelo centrovante, com direito à matada no peito.

E mais não houve, nem precisava.

Washington fez três e o São Paulo manteve o terceiro lugar.

Imagine se o São Paulo gostasse do Paulistinha.

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