Dica (PMDB-RJ)
Foi aprovado no Rio de Janeiro um projeto do deputado Dica (PMDB) que obriga o Governo do Estado a garantir uma renda mínima de R$ 40 mil nas partidas da primeira divisão do Campeonato carioca.
Se o valor for menor do que o descrito na lei os clubes serão reembolsados pelo Governo.
Uma verdadeira aberração.
O governador Sergio Cabral (PMDB), que faz lobby para que a CPMI do COB não seja aprovada, já prometeu assinar a lei antes do início do campeonato
É isso que dá votar nessa gente e ficar em casa assistindo sessão da tarde no dia das eleições.
O povo do Rio de Janeiro, que não foi votar, fez por merecer essa gente no poder.
Lamento por aqueles que exerceram a cidadania e são obrigados a agüentar essa corja no poder.
Ladrões de nossos impostos.
Necessitamos de trabalho para ganharmos o pão de cada dia, este trabalho, nos dara condições de sustentarmos nossas familias sem sermos explorados por verdadeiros canalhas q. usam e abusam das necessidades do povo.
Acorda, Brasil
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“BAMBIS, ora pois!”
Por FERNANDO GALLO*
Já que ninguém fala, direi eu.
Está na hora de nós, são-paulinos de fina estirpe, tricolores de quatro costados, assumirmo-nos: somos bambis, sim senhor! Por que não?
Depois de muito ruminar o assunto, agora, pondo em perspectiva, creio que o Vampeta prestou um grande serviço quando nos colocou o apelido.
Jocoso, pra dizer o mínimo.
Vamos falar claramente.
Funciona assim: chamo alguém de bambi querendo associá-lo à homossexualidade, de forma a diminuí-lo ou desvalorizá-lo, como se isso diminuísse ou desvalorizasse quem quer que seja.
E nós, tricolores, temos nos sentido ofendidos, sem lembrarmo-nos de que a ofensa só acontece quando o ofendido se dá por ofendido.
Pleno 2008, quase 2009, século 21!
Se futebol é coisa de macho, amigo, é também de mulheres e homossexuais, e de qualquer outra classificação em que se encaixe quem ama esse esporte.
Tricolores hetero e homossexuais, são-paulinos civilizados, hexacampeões que querem ver cada vez mais distantes a barbárie e a selvageria que assolam este mundão de meu Deus, vamos assumir em coro: somos bambis, sim, senhor! Somos bambis!
Vamos fazer como fez no passado o Palmeiras, que adotou o porco, e hoje faz lindas festas no chiqueiro.
Ou o Flamengo, que assumiu o urubu, e atualmente tem torcida organizada que leva seu nome.
Sugiro à torcida que teça uma enorme bandeira com um bambi muito másculo sentado à mesa, devorando os restos de um porco e de um gavião!
Que ela invente cânticos divertidos sobre isso.
Proponho à diretoria que encampe essa idéia, e siga indicando que somos um time moderno, um espaço para o qual convirjam pessoas de toda sorte, independentemente de suas preferências sexuais.
Vai fazer um bem danado para a imagem e para os cofres do clube.
Inclusão é palavra que deve nos orgulhar, não nos envergonhar.
A Terra será um planeta muito mais habitável à medida que aprendamos a soletrar a palavra igualdade.
Nós, tricolores, devemos dar o exemplo.
Que ele seja dotado de bom-humor.
Em coro, nos estádios país afora, ou onde quer que estejamos, gritaremos: bambis, bambis sim senhor!
*Fernando Gallo é são-paulino fanático, jornalista dos bons, heterossexual, trabalha na CBN e seu último desejo é ser empalhado em sua cadeira cativa no Morumbi, em posição de comemoração de gol.
Nota do blog: fosse são-paulino, o dono do blog assinaria embaixo.
E conta um episódio.
Em 1983, cerca de três anos antes de a torcida palmeirense adotar o porco, este jornalista, numa reunião em Parque Antarctica, presidida pelo então vice-presidente do clube, Márcio Papa, teve a petulância de propor a adoção.
Quase apanhou…
Imagino que, agora, a reação não vá ser muito diferente.
Mas o texto de Fernando Gallo tem o mérito de abrir corajosamente a discussão.
Daqui a alguns anos, quem sabe…
Em tempo: não serão aceitos comentários ofensivos, preconceituosos etc.
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Escrito por Juca Kfouri às 00h00
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A crescente popularidade do presidente, dos governadores e demais mandatários, apesar dos escândalos que diuturnamente patrocinam, endossam ou são protagonistas só serve para mostrar que o povo brasileiro, em sua maioria, não só admira, prestigia, concorda com os atos desses malfeitores como quer continuar sob sua influência. Quem sabe, na expectativa, na esperança de um dia participar do festim e obter também a sua “boquinha”.
Ao final do campeonato eles dirao que foi um sucesso de publico com renda media de R$ 40 mil, comparavel aos melhores campeonatos da Europa.