O Corinthians não tinha dinheiro em caixa para pagar os salários de seus jogadores.

Por isso pegou emprestado mais R$ 5 milhões do Bradesco.

Fora os quase R$ 50 milhões que já foram emprestados durante o ano.

Sem falar das cotas de TV e outros patrocínios de 2009, que já foram adiantados e devidamente gastos para cobrir os rombos.

Além de estar devendo o clube não tem mais de onde tirar o dinheiro.

A política é empurrar o problema para debaixo do tapete, pelo menos até as eleições.

Além de realizar essas operações, com a finalidade de mascarar a incompetência administrativa, a diretoria do clube agiu com má fé ao negociar as datas de pagamento das dividas.

Quase todas terão a primeira parcela vencendo em janeiro de 2009.

Ou seja, eles quebraram o clube, mas quem pagará a dívida será o próximo presidente.

Falam agora em contratações impossíveis, aumento de 40 % para o treinador, festas para título de segunda divisão e até inauguração de “toboaguas” e quadra de tênis.

Atos irresponsáveis e eleitoreiros, realizados por uma quadrilha que pensa apenas no poder e no benefício que isso pode lhes proporcionar.

Se o clube não tivesse jogado tanto dinheiro fora com comissões superfaturadas para empresários de jogadores, contrato leonino com a BWA, entre outras irregularidades, não precisaria de empréstimos a perder de vista.

A gestão financeira do clube, a cargo do vice-presidente de Finanças, Raul Corrêa da Silva, funciona exatamente como aqueles contadores picaretas contratados apenas para mascarar balanços contábeis de pequenas empresas.

Amador, sem honestidade e incompetente.

Nada acontece por acaso.  

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