FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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ARBITRAGENS E POLEMICAS
SÃO PAULO X BOTAFOGO
Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho
Ora! Tenho convicção absoluta que Sérgio Carvalho, tinha total visão, que dominava o transcorrer da bola e a posição dos atacantes, haja vista que após a entrada da bola na meta são-paulina, apontou e se dirigiu para o centro do campo, demonstrando que houvera sido gol da equipe carioca. Quando do movimento do árbitro para o centro de campo, houve deslocamento de parte dos são-paulinos para cima do assistente por vê-lo postado pós-conclusão do lance.
Após ser chamando a atenção por alguns dos defensores da equipe são-paulina, Sérgio Carvalho, consultou seu auxiliar e apontou irregularidade do atacante botafoguense Wellington Paulista.
CONCLUSÃO: O comportar do “árbitro” Sérgio Carvalho, ao menos nesta partida, não convenceu, demonstrando pouca personalidade, como também, não assumiu a responsabilidade que lhe foi conferida.
Estando bem colocado, conforme entendo, pós conversar com seu assistente, deveria o árbitro manter sua posição.
Ao tempo em que arbitrava, bateria a mão no peito, chamando a responsabilidade e fim de papo.
Quaisquer que sejam as modificações efetuadas nas regras do jogo, a responsabilidade continua sendo do árbitro, não aceito divagações, principalmente dos comentaristas de arbitragens da plim, plim, que do tempo em que arbitravam, poderiam nos clarear sobre varias de suas peripécias.
FLAMENGO VS PORTUGUESA
Árbitro: Héber Roberto Lopes (FIFA-PR)
Trabalhou com normalidade, o único senão foi a complacência para com Obina, atacante do Flamengo. Quanto ao lance reclamado por dirigentes da Lusa, entendo que Édno parou e o flamenguista Toró trombou com o mesmo, em jogada normal.
NÁUTICO X VITÓRIA
Árbitro: José Henrique de Carvalho atuou com normalidade, no referente à marcação da penalidade, entendo que esteve correto, como também, quando mandou cobrar novamente, Viafara, goleiro do Vitória adiantou-se.
A nota destoante, porém contumaz no estádio dos Aflitos, o comportamento da PM pernambucana, quando do intervalo da partida, alguns de seus componentes adentraram no vestiário da equipe baiana e deram dura no goleiro Viafara.
OBSERVAÇÃO: Fato semelhante houvera ocorrido quando da partida entre Náutico e Botafogo em 01/06/ do ano corrente, quando após expulsão pelo árbitro, André Luiz defensor do Botafogo, não concordando com sua expulsão fez gesto obsceno para os torcedores, os PMs, comandados por uma policial que teve seu segundo de gloria, agiram de maneira violenta, detiveram o atleta encaminhando-o para a delegacia.
SANTOS X PALMEIRAS
Comandada por Wilson Luiz Seneme (SP) com trabalho a quem de sua capacidade, que acertadamente validou o tento de empate, da equipe santista, ao inicio da segunda etapa, após cobrança de escanteio pelo lado direito do ataque do Santos, subiram Kleber Pereira que levantou o braço com a mão esticada e o goleiro palmeirense, este deu um tapa na bola e a mesma adentrou na meta esmeraldina, de pronto Seneme, que dominava totalmente a situação pôs estava bem colocado, apontou e se dirigiu para o centro de campo, ao ser chamado por defensores do Palmeiras que observavam a postura estática do assistente, mesmo após a conclusão da jogada, Seneme, voltou, conversou com o assistente, assumiu sua responsabilidade, validando o tento santista.
CONCLUSÃO: A postura do árbitro Seneme foi correta, dialogou com seu assistente, agradeceu, porém, o fez ciente que ele Seneme, era senhor da situação.
Seneme acertou ao expulsar o técnico palmeirense (V) Wanderley Luxemburgo, ao meu ver, pertinaz agitador, gosta de jogar para a torcida.
ATLÉTICO X BOTAFOGO
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR) com fraquíssima atuação, Rodrigo Sá do Botafogo, não merecia ser expulsão e o pênalti marcado a favor do Atlético ao meu interpretar foi mera cavada do defensor atleticano Welton.
Nas poucas vezes em que assisti partidas arbitradas pelo paranaense Evandro Rogério Roman, em nenhuma me convenceu ser bom árbitro, deve ter a chamada correria de bastidores, ou seja, essencialmente político.
POLITICA
Orlando Silva, Ministro dos Esportes, em visita ao Congresso, participou aos nossos “confiáveis” parlamentares que se faz necessário aumentar o orçamento de sua pasta para manter os empreendimentos promovidos, disse que sem este esforço não haverá condições de ser pensar na Copa do Mundo.
Ministro Orlando Silva, externo meu desapontar diante de sua atuação e de seu relacionamento com dirigentes das varias entidades esportivas deste Brasil, brasileiro. Acredito que uma das funções de sua pasta deva ser a de acompanhar e investigar com profundidade e sem tendência a tapar as aberrações que com certeza encontram-se nas mesmas, seus dirigentes, alegando serem entidades privadas, não prestam contas publicamente, em meu entender, estas entidades, lidam com nossas entranhas, com certeza há dinheiro publico quer direta ou indiretamente nas mesmas, sendo assim, gostaria de vê-lo, atuando em prol da nação e não a favor de pessoas ou grupos de apadrinhados que objetivam ganhos.
Acorda, Brasil.
SP-04/11/08
As opiniões constantes neste espaço são de minha inteira e total responsabilidade e publicadas pelos blogs:
blogdopaulinho.wordpress.com
pitacosdobodaum.blogspot.com
O gol do Bota foi normal, jogadores do São Paulo nem sabiam o que o bandeirinha tinha dado, vergonha total, mal carater do Rogerio que disse depois, que jogador o atrapalhou, faltou com a verdade diferente do jovem goleiro Bruno do Palmeiras, que disse realmente que colocou a mão na bola.
Falou TUDO, Valdir…
Conclusão: a regra diz q. o atleta deva ficar estático, ou seja: imovel, ao q. vimos pela TV, claramente o atacante do Botafogo, movimentou aquém do piso sua perna esquerda, entendo q. este movimento ñ tenha interferido na visão de Rogério, uma vez q. ele foi em direção da bola assim q. a mesma começou a viajar, porém, defendo a tese dq. a regra foi agredida.
O árbitro era senhor da situação, tomou sua decisão, foi para o centro de campo e voltou atras após consultar seu assistente, com isso, jogou a responsabilidade para o mesmo, esse comportar é proprio daqueles q. são desprovidos de personalidade, isto ao meu entender.
Precisamos lembrar ao senhor Paulinho, dono do blog, que nós torcedores e trabalhadores que pagam impostos e suas contas em dia; nós que participamos de eleições e tentamos nos fazer representar da melhor maneira possivel, estamos INDIGNADOS com a demora referente ao processo de apuração e punição dos responsáveis pelo caso do gás na semi-final do campeonato paulista de 2008.
Mesmo após o JORNAL LANCE ter divulgado que durante as escutas telefônicas no caso da máfia dos ingressos, foram encontradas/criadas provas ( gracações de conversas ) do envolvimento de torcedores e dirigentes da Sociedade Esportiva Palmeiras, estranhamente notamos “morosidade” no processo.
Gentilmente solicitamos ao caro jornalista, que nos informe, cobre, investigue.
Nós não queremos de forma alguma ter gente desta espécie vestidos de representantes mascarados de pessoas de bem em nosso meio.
QUE SE INVESTIGUE, QUE JULGUEM E PRINCIPALMENTE QUE PUNAM OS RESPONSÁVEIS.
NÃO A IMPUNIDADE !!!
Caso do gás: Investigação vai virar pizza?
17/10/2008 10:07
Dados dos promotores sugerem mais investigações e delegados querem arquivamento
LANCEPRESS!
De um lado, promotores públicos somam informações contra o suspeito de lançar o gás no vestiário do São Paulo, no Palestra Itália, na semifinal do Paulistão. Do outro, delegados apresentam um relatório alegando ausência de vítima e também de provas materiais, sugerindo o arquivamento do caso.
À parte na história, o juiz do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) Eduardo Pereira soube ontem do pedido de quebra do sigilo de Justiça no inquérito dos ingressos falsos feito pelos promotores Nathalie Kiste e Paulo Castilho.
Se o parecer for favorável, um relatório do Instituto de Criminalística (IC) e um CD com as escutas telefônicas devem chegar em novembro à promotora Adriana Vallada, à frente do inquérito do gás.
Em um trecho do grampo, um torcedor da Mancha Alviverde é apontado como o responsável pelo lançamento do gás, segundo o MP.
Assim que ouvir as gravações, Vallada poderá determinar ou não mais investigações. Se julgar que os indícios são muito fortes, ela apresentará uma denúncia à Justiça.
Mas antes disso, a promotora lida com dados que podem, simplesmente, dar fim ao inquérito. Eles foram enviados pelos delegados Mauro Marcelo e Renata Corrêa.
A dupla da 23 Delegacia de Polícia relata que um terceiro laudo, do Instituto de Criminalística (IC), confirma que Muricy Ramalho não sofreu lesão por conta do gás. Assim, não há mais vítima neste inquérito e razão para o mesmo prosseguir.
Além disso, eles argumentam que os produtos usados no gás não foram identificados. Pior, não existe um material para análise.
Um cheiro de pizza paira no ar.
Gás no Palestra: suspeito é da Mancha Alviverde
16/10/2008 11:45
Integrante da organizada é investigado em mais dois inquéritos policiais
LANCEPRESS!
Gás atirado no vestiário e jogadores do São Paulo passam o intervalo no gramado do Palestra Itália, na semifinal do Paulistão
Gás atirado no vestiário e jogadores do São Paulo passam o intervalo no gramado do Palestra Itália, na semifinal do Paulistão (Crédito: Ari Ferreira/LANCEPRESS!)
Pertence à Mancha Alviverde, principal organizada palmeirense, o suspeito de lançar o gás no vestiário do São Paulo, no Palestra Itália, no intervalo da semifinal do Paulistão. De acordo com o Ministério Público (MP), ele é investigado também em mais dois inquéritos.
O LNET! teve acesso ao nome do torcedor, mas não vai publicá-lo até que haja a denúncia. Ele apareceu por acaso, em escutas telefônicas de inquérito sobre ingressos falsos, do qual a empresa BWA é vítima.
Um juiz do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) receberá nesta quinta-feira o pedido para que o relatório do Instituto de Criminalística e o CD com as gravações sejam anexados ao inquérito do gás. O parecer deve sair em uma semana.
Com base no grampo, o MP solicitará diligências da Polícia Civil ou apresentará denúncia à Justiça. O artigo-base é o 252 do Código Penal: “uso de produto tóxico, expondo perigo à vida ou integridade física de alguém”, cuja detenção prevista é de um a quatro anos.
Em outro inquérito, o mesmo torcedor foi indiciado por formação de quadrilha e lesão corporal. Ele participou do conflito entre Mancha e TUP, após Palmeiras x Coritiba, em 17 de agosto, no Palestra Itália.
Se não bastasse, o suspeito do MP é investigado em mais um inquérito por formação de quadrilha, lesão corporal e resistência à prisão. Ele teria entrado em confronto com a Polícia Militar na final do Paulista entre Palmeiras e Ponte Preta, em 4 de maio. Dez policiais foram feridos.
O promotor Paulo Castilho solicitou há 15 dias a exclusão do suspeito do gás do quadro de sócios da Mancha. Ele determinou que a sede da torcida na Rua Turiassu, em frente à entrada principal do Palestra, seja fechada nos finais de semana.
Presidente da Mancha pode expulsar suspeito
16/10/2008 11:46
‘Se houver crime, expulsão’, deixou bem claro André Guerra
Vestiário com gás dificulta concentração tricolor no intervalo da partida (Crédito: Ari ferreira/LANCEPRESS!)
LANCEPRESS!
A Mancha Alviverde já sabe quem é o alvo do Ministério Público. Mas o presidente atual da torcida, André Guerra, colocou uma condição para expulsá-lo do quadro de sócios:
– Ele só sai se for comprovada a participação em algum dos crimes. E a nossa sede tem ficado fechada nos finais de semana. Isso é o que nós combinamos com o promotor.
Segundo Guerra, um processo interno foi instaurado e o suspeito do gás terá de se explicar:
– Se assumir, ele será imediatamente expulso. Esse tipo de coisa não faz parte da nossa ideologia.
O presidente da Mancha desconversou sobre a responsabilidade do episódio das flores, no CT do São Paulo. Porém, ele não perdeu mais uma chance de gozar os rivais:
– Sei lá de onde surgiu essa idéia. Achei bacana, um jeito diferente de recepcioná-los.
Terceiro laudo: sem vítima
O delegado Mauro Marcelo recebeu um terceiro laudo do Instituto de Criminalística (IC), que destaca que Muricy Ramalho não teve lesões por conta do gás. Os laudos anteriores apresentaram um resultado a favor e outro contra o treinador do São Paulo, único relacionado como vítima no inquérito da 23 Delegacia de Polícia. Na ocasião, diversos jogadores e integrantes da comissão técnica do Tricolor sofreram com o gás – Muricy chegou a vomitar no banco.
Segundo Mauro Marcelo, o caso pode ficar sem amparo legal, já que a contraprova deu negativa.
– Não sei nem de onde surgiu a história de um suspeito palmeirense. Além do novo laudo, não recebemos nada. Essa é uma situação bem difícil, pois nós temos um inquérito sem vítima – colocou.
O delegado participou com Gilberto Cipullo do movimento “Anjos da Academia”, contrário ao ex-presidente do Verdão Mustafá Contursi.