Corinthians atrasa 13º de funcionários, mas não as ‘farras’ dos currais eleitorais

Mantendo a má tradição dos anos recentes, o Corinthians ainda não pagou o 13º salário de seus funcionários mais humildes.
O clube, porém, mantém em dia o calendário festivo de seus currais eleitorais.
Alguns desses trabalhadores, em contato com o blog, desabafaram:
“Para o Direito de Imagem dos jogadores, que são ricos, havia dinheiro; para nós, com as contas atrasadas, não.”
“Não faltou grana para festas.”
“É muita falta de respeito e consideração.”
Osmar Stabile poderia explicar?
Não é crível que, diante de uma arrecadação superior a R$ 1 bilhão, o festivo Corinthians não consiga reservar alguns trocados para pagar em dia seus colaboradores.
Na virada do ano, a Arena de Itaquera será utilizada por estelionatários da fé disfarçados de pastores evangélicos.
Entre os organizadores está André Valadão.
O público pisará no gramado, certamente danificando-o.
Quanto o Corinthians embolsará para contribuir com essa imundície?
Desse dinheiro, não daria para honrar o 13º daqueles que ganham até três salários mínimos?
Fossem esses funcionários eleitores, estariam de bolso cheio e com a cerveja garantida — como ocorre com os vagabundos que cercam a bocha, o Canindé, o Tamboréu, etc.

