Estatuto do Corinthians pode ser votado com qualquer número de presentes

Na próxima segunda-feira (24), será realizada reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians, objetivando, primordialmente, votar a reforma do estatuto alvinegro.

Há quem, contrário à proposta, defenda o boicote.

É inútil.

Pelas normas internas do Corinthians, não existe quórum qualificado para deliberação sobre alterações estatutárias — tanto no Conselho quanto na Assembleia Geral, que posteriormente precisará ratificar a decisão.

Em ambos os casos, prevalece a maioria simples.

Ou seja: se, numa hipótese improvável, comparecer apenas um conselheiro à reunião, ou apenas um associado à Assembleia, estes isoladamente definirão o destino do Corinthians.

Somente nos casos de extinção ou fusão do clube há exigência de aprovação por 2/3 dos associados, em Assembleia — mas não no Conselho, que nesses cenários também decide por maioria absoluta.

Em síntese, apesar do barulho político e da recomendação do CORI — que não possui poder de veto — pela não realização da reunião, apenas duas situações podem impedir sua ocorrência e fazer com que o novo Estatuto deixe de ser avaliado: decisão judicial ou desistência expressa do Presidente do Conselho.

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