Constrangimento de Dorival retrata o departamento de futebol do Corinthians

O Corinthians avisou aos jornalistas sobre a possibilidade de realizar treino aberto na terça-feira, às 18h, véspera da partida contra o Palmeiras.
Não há qualquer vantagem técnica no procedimento; o objetivo é agradar à facção organizada.
Ontem, em entrevista coletiva, Dorival Júnior, questionado sobre o assunto, respondeu:
“Eu não estou sabendo de nada disso… pra mim é uma novidade.”
“Acho que a notícia… não sei se é verídica…”
“Eu não estou sabendo… então, pra falar sobre hipótese… me desculpa, mas eu não…”
Após alguns segundos, diante dos jornalistas, Fabinho Soldado informou-lhe a programação, justificando que esperava o fim da partida para tratar do assunto com o treinador.
Ficou a impressão de que, em caso de derrota, Dorival sequer estaria presente no treino.
Constrangido, o técnico prosseguiu:
“Eu não sabia disso… não tenho nem um…”
“…nem um pensamento pra te passar neste momento, mas depois eu vou conversar isso daí com o Fabinho.”
Este é o retrato do futebol profissional do Corinthians.
De Augusto Melo a Osmar Stabile — que manteve nos cargos as mesmas pessoas e preserva a mesma relação promíscua com as ‘organizadas’.
