Deslealdade financeira do Botafogo não pode passar impune

Em 2024, ano da conquista da Libertadores e do Brasileirão, John Textor utilizou dinheiro do Lyon — contabilizado indevidamente no balanço do clube francês — para bancar a contratação de jogadores do Botafogo.

A falcatrua foi revelada em matéria do L’Équipe.

Cinquenta e quatro jogadores constavam na folha de pagamento do Lyon, mas apenas 30, efetivamente, pertenciam ao clube.

Entre os irregulares estavam Igor Jesus, Luiz Henrique e Jair.

Além disso, há indícios de que outros gastos do Botafogo foram financiados com recursos do caixa da equipe francesa.

Por conta da fraude, Textor está sendo investigado na França.

Urge averiguação também no Brasil.

A deslealdade administrativa — que surrupiou dinheiro do Lyon para reforçar o Botafogo, montando um elenco incompatível com sua realidade financeira — é grave, potencialmente criminosa e, por óbvio, distorce resultados esportivos.

Se contar a provável distorção no balanço do Glorioso.

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