Anteontem (21), na finalíssima entre Palmeiras e Corinthians pela Copa Libertadores feminina, chamou a atenção a presença de torcedores organizados do Verdão e a absoluta ausência dos respectivos corinthianos.
Tratava-se de boicote iniciado no período em que as Brabas, corajosamente, peitaram a diretoria do clube, os Gaviões da Fiel e também os profissionais do futebol masculino para protestarem contra a contratação do estuprador Cuca.
A afronta nunca foi perdoada.
Apesar disso, amparadas pelo talento, pela parte civilizada dos torcedores e, principalmente, pela condução administrativa de Cris Gambaré, que sempre ignorou os presidentes de plantão, as jogadoras do Timão chegaram ao histórico tetra-campeonato sulamericano.
Ontem, pós conquista, o silêncio dos machistas prevaleceu.
Inexiste, até o momento desta publicação, qualquer menção do feito no Instagram dos Gaviões.
Nenhum jogador do elenco masculino se manifestou.
Líder do vergonhoso abraço coletivo à Cuca, o goleiro Cássio preferiu acolher o criminoso sexual, que não tinha uma linha de história no alvinegro, às magnificas Brabas comandadas por Arthur Elias.
Trata-se de mais um ídolo de barro, com comportamento de Marcelinho Carioca e futebol muito menor do que os melhores goleiros da história do Timão.
Dida, Gylmar e Leão, para ficar apenas em três exemplos.
O site oficial do Corinthians comemorou, mas, no campo de jogo, somente Gambaré apareceu, diferentemente do Palmeiras que foi representado pela Presidente.
