O grupo encabeçado pelo agente de jogadores Augusto Melo, candidato a presidente do Corinthians, não se contentava apenas em dividir o comissionamento das transações.

Havia uma espécie de Departamento de ‘Achaque’, que praticamente obrigava os pais de garotos a destinarem dinheiro – ou mercadorias – a todos eles.

Quem não pagava corria risco de não atender aos sonhos dos filhos – pelo menos esta era a indução.

Os operadores eram Valmir Costa e Lima, ambos intermediários, que se reportavam a Augusto Melo.

O Blog do Paulinho teve acesso a áudios escabrosos que comprovam algumas tratativas.

Em meio às discussões dos agentes, há relatos de alguns pais.

Um deles, após descumprimento do acordo de manter os filhos como titulares da Barbarense, ameaça parar de dar dinheiro, retirar os beliches dos atletas e até finalizar o fornecimento de comida.

Outro, que não tinha dinheiro, pagava ao grupo 100 pacotes e 10 galões de água, por semana.

Ao não conseguiu honrar o acordo, temeroso do filho ser prejudicado, o pai enviou mensagem pedindo desculpas a Valmir Costa.

Publicamos também áudios que precedem o ‘achaque’ a um casal, que depois seria alvo de grave discussão por dinheiro entre Augusto Melo e seus sócios.

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