Em 15 de fevereiro de 2023, o Corinthians licenciou o ‘Futebol de Sete’, disputado em grama artificial, para o empresário Almir Henrique de Souza.
O contrato, válido até dezembro de 2023, estranhamente, é retroativo a 2021.
A justificativa, descrita no documento, foi a de que ‘por equívoco das partes, não foram assinados os instrumentos de anos anteriores”
Almir teria que pagar ao clube R$ 400 mil por ano ou 50% de todo o patrocínio arrecadado (o que for maior).
Porém, as principais fontes de renda do projeto, neste momento, estão bloqueadas.
Por razões ainda desconhecidas, a META baniu, definitivamente, sem possibilidade de recurso – o que é raro, as páginas do ‘Futebol de Sete’ do Corinthians no Facebook e Instagram.
Indício claro de comportamento ilegal.
Nos últimos dias, Almir tentou liminar na Justiça para desbloqueio dos acessos, mas a juíza Adriana Del Compari Maia da Cunha, da 2ª Vara Civil, indeferiu o pedido.
Para efeitos públicos, parte dos quase 30 mil seguidores, que não foram informados de que tratava-se de licenciamento, devem estar pensando que o punido é o Corinthians, gerando evidente desgaste à imagem alvinegra, além de prejuízo, por conta da cláusula dos 50%, ampliado pelo fato do ‘Futebol de Sete’ do Timão, em setembro, disputar o Mundial da categoria.
Até o momento, a cartolagem não se interessou pelo problema.
O contrato segue ativo, sem manifestação do clube sequer para pedido de explicações ao parceiro.