Não tenho dúvidas em afirmar que Carlos Miguel é, atualmente, melhor goleiro do que Cássio já foi no auge de sua carreira.

Tecnicamente, a diferença é abissal.

Não se trata, aqui, de comparar idolatria, que nem sempre tem a ver com desempenho esportivo, mas com estar na hora certa no local correto.

Rivellino, no Timão, imensamente melhor do que todos, nunca esteve.

Cássio é ídolo porque defendeu bolas importantes em campeonatos relevantes; e tem grande mérito por conta disso.

Nunca foi, efetivamente, o melhor goleiro da história do Corinthians.

Carlos Miguel tem grande potencial para assumir este posto, mas precisa jogar.

Se a comissão técnica do Corinthians levasse em conta apenas desempenho esportivo e não a necessidade, midiática, de Cássio bater recordes pelo clube, ele seria titular.

Em não sendo, abre-se margem perigosa para que outro clube realize proposta para retirá-lo do Timão.

Nessa janela, o clube deu sorte; e na próxima?

O que está em jogo, prejudicado pelo apego ao passado, é o futuro do Corinthians.

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