A candidatura do agente de jogadores Augusto Melo à presidência do Corinthians subiu no telhado.

Bastará protocolá-la na Comissão Eleitoral que será impugnada; é fato, não especulação.

O documento está pronto e é embasado em duas jurisprudências.

Restaria a Augusto recorrer à Justiça.

Seja qual for o resultado, a contaminação é irreversível.

Permanecendo em negação, Augusto terá que passar o restante da campanha tentando convencer seu eleitor de que é ‘apenas’ um criminoso fiscal, não criminoso da administração pública.

Que o fato de sonegar impostos numa empresa, emitir 43 cheques sem fundo noutra, estar indiciado por crime ambiental na atual, não o desqualifica para ser gestor do Corinthians.

Sem contar outras peripécias pelo submundo da bola.

Augusto saiu do discurso de que os crimes que lhe eram imputados tratavam-se de ‘fake-news’ para a necessidade de assumi-los na humilhante condição de ‘mal menor’.

E os seus apoiadores?

Agirão como negacionistas da realidade ou se movimentarão, enquanto ainda é tempo, para dar novos rumos à campanha?

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