Coluna do Fiori

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

“O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios”

Santo Agostinho

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Agora sim!

Segue protocolado efetuado pelo patrono da causa que Marcelo Marçal nos enviou Via WhatsApp depois de longa conversa perdurada por volta de 1h40minutos

Resumo

No ano 2019 Marçal foi acusado pelo ju7ris171consulto de ter invadido o sistema informático do SAFESP; na época, via fone, Marçal afiançou que nada fez, ao lhe disse: efetuada a perícia, nada encontrando, tem que procurar seus direitos e exigir indenização.

Respondendo

Marçal disse que faria, não voltaria atrás e, que participaria sobre o parecer do perito e judicial.

Tempo

Passou, nada de receber noticia, fator que me deixou desconfiado de possível acordo entre as partes, manifestei meu descontentar por várias ocasiões.

Surpreso

Na Tarde noite do dia 24/11/2022 o WhatsApp tocou, atendi e do outro lado era Marçal dizendo que a justiça arquivou a denúncia por falta de provas, que seu advogado Kleber Cardoso Dionisio entrou com ação reparatória envolvendo o SAFESP, juri171consulto, Daniel Destro do Carmo e Regildenia Holanda Moura.

Que

Marçal e patrono não esmoreçam em relação aos acusadores.

Findando

Havendo movimentação jurídica no processo, almejo receber notícia.

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Copa do Mundo 2022 no Catar-Etapa Classificatória para Oitavas de Final

Domingo 20/11- Grupo A

Catar 0 x 2 Equador

Árbitro: Daniele Orsato (FIFA-ITA)

VAR

Massimiliano Irrati (FIFA-ITA)

Item Técnico

Lance difícil para o assistente e árbitro, contudo: depois de traçar linhas VAR comunicou ao árbitro a posição de impedimento do equatoriano no lance finalizado com a bola no fundo da rede

No todo

Os componentes das leis do jogo não comprometeram

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 04 para catarianos e 03 para equatorianos

Segunda Feira 21/11 – Grupo B

Inglaterra 6 x 2 Irã

Árbitro: Rafael Claus (FIFA-BRA)

Assistente 01: Rodrigo Figueiredo Correa (FIFA-BRA)

Assistente 02: Danilo Ricardo Simon Manis (FIFA-BRA)

VAR

Kevin Ortega (FIFA-PER)

Item Técnico

1º – Deixou de marcar claríssima penalidade máxima favorável a equipe inglesa no instante em que Maguire foi puxado por um oponente

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 02 para iraríamos

Senegal 0 x 2 Holanda – Grupo A

Árbitro:  Wilton Pereira Sampaio (FIFA-BRA)

Assistente 01:  Bruno Boschilia (FIFA-BRA)

Assistente 02: Bruno Raphael Pires (FIFA-BRA)

VAR

Juan Soto (FIFA-VEN)

Item Técnico

Atuação convincente do árbitro e assistentes

Item Disciplinar

Cartão Amarelo:  02 para senegalenses

Terça Feira 22/11 – Grupo C

Argentina 1 x 2 Arabia Saudita

Árbitro: Slavko Vincic (SLO-FIFA)

VAR

Paulus van Boekel (FIFA-HOL)

Item Técnico

1° – Penal não correto a favor da Argentina, batido por Messi resultando no gol de abertura do placar

2º – acertou por ter corroborado com a sinalização do assistente e VAR que posição de impedimento do ataque argentino nas três vezes em que a bola findou no fundo da rede

Item Disciplinar

Cartão Amarelo: 04 para sauditas

Quinta Feira 25/11 – Grupo G

Brasil 2 x 0 Sérvia

Árbitro: Alireza Faghani (FIFA-Irã)

VAR

Abdulla Al-Marri (FIFA-Catar)

Item Técnico

Senti firmeza na atuação do árbitro e assistentes

Item Disciplinar

Cartão amarelo correto para os sérvios: Pavlovic, Gudelj, Lukic

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Coluna em Vídeo

Por conta da disposição dos horários de jogos da 1ª fase da Copa do Mundo (04 por dia), que inviabiliza o tempo necessário para gravação e edição deste programa, a versão em vídeo da coluna não será publicada esta semana, retornando, como habitual, no próximo sábado – em que haverá apenas duas partidas diárias.

Desde já pedimos desculpas pelo inconveniente.

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Política

Richarlison rompe o silêncio de craques e chacoalha as estruturas do poder

O estádio não é apenas como um local de entretenimento. Ele é uma caixa de ressonância da esperança, dos sonhos e mesmo da violência da sociedade. Não há motivo, portanto, para pensar que o esporte não possa ser um instrumento de Justiça social e de promoção de valores humanistas. E Richarlison sabe disso. O craque da seleção que estampou seu voo em jornais de todo o mundo é politizado, defendeu a ciência, se levantou com a morte de George Floyd, denunciou as queimadas nas florestas e destina parte de seu salário para causas sociais.

Ele rompe o silêncio cômodo de tantos jogadores que, para não se transformar em um problema ao clube ou ao patrocinador, baixam a cabeça e escondem no suor as lágrimas de um passado de sofrimento e sacrifícios. Atletas que mentem para si mesmos e que, longe da coragem da indignação de um Muhammed Ali, repetem que nunca foram alvos de racismo e não denunciam um regime econômico desumano que tanto marcou suas infâncias.”

Rapidamente surgirão vozes para alertar que não se pode contaminar o esporte por temas políticos. Mas esses que defendem essa tese são os mesmos que não querem ser questionados em seus privilégios hereditários.

Não se pronunciar diante de injustiças, de atos racista ou homofóbicos é apenas silêncio ou um ato político? Podemos construir um estádio para ser usado como palanque político para a elite local, mas não podemos usar suas arquibancadas para lutar por igualdade?.

Se imagem de craques podem ser usadas pelo capitalismo para vender carros, cueca, desodorante, relógios e sonhos, por qual motivo ele não pode promover a ideia subversiva do direito à vida, à alimentação e à educação?

Assim como no reggae e outras formas de arte, a luta por direitos está autorizada a ocupar todos os espaços. Sempre. E o futebol – global, popular e irresistível – tem o poder de ser um ato de resistência contra a barbárie.

Não há contradição entre gols e ser politizado. Fazer a arquibancada tremer é apenas parte do impacto de um jogador que opte por romper o silêncio. Ao se posicionar por valores humanistas, o que esses craques globais fazem é chacoalhar o inconsciente coletivo e as estruturas do poder.

Jornalista: Jamil Chade – Publicado no UOL dia 25/11/2022

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Completando

“Devemos nos esforçar para melhorar nossos valores interiores, independente de religiosos ou não”

Dalai Lama

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Chega de servilismo aos ditames do ainda ocupante da cadeira de presidente, do vice, ministros militares ou não, e agressivos seguidores.

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-26/11/2022

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