A diretoria do Corinthians precisa explicar: daqui poucos dias, mesmo ‘”dispensado” do clube, o atacante Jô, sem entrar em campo, embolsará o segundo salário de R$ 1,5 milhão (somado CLT e Imagem).
R$ 3 milhões no total.
Em Nota oficial, datada de 09 de junho, o Corinthians comunicou:
“Nesta quinta-feira (09), o Sport Club Corinthians Paulista e o atleta Jô chegaram a um acordo para o encerramento do contrato”
“O jogador manifestou a vontade de rescindir o vínculo de forma antecipada”
“O Corinthians aceitou a decisão do atleta e informa que o contrato, com validade até dezembro de 2023, foi encerrado”
Era mentira.
Na CBF, o contrato permanece ativo.
O Corinthians, à época do anúncio, disse que Jô abriu mãos dos valores a receber (pelo contrato vigente) e que somente embolsaria o dinheiro referente a uma dívida antiga do clube.
Não é o que está acontecendo.
Fora isso, o Timão terá que pagar, após condenação na FIFA por aliciamento do atleta junto Nagoya Grampus, R$ 14 milhões.
O custo total do negócio (salário, comissão, punição, etc.) é assombroso.
Jô é agenciado por Kia Joorabchian, sócio notório de Andres Sanches, ex-presidente do Corinthians.