A Portuguesa está de volta à Série A do Paulista após anos de calvário ocasionado pelos cartolas e conselheiros que há décadas contribuíram para derrocada.
Tomara a lição tenha sido aprendida, embora muitos ainda permaneçam no clube; alguns em cargos diretivos.
É indescritível a emoção de ver a Lusa feliz.
No passado, morador por anos do bairro do Brás, apesar de corinthiano, sempre que podia – e as datas não conflitavam com partidas do Timão – me dirigia a pé ao Canindé para assistir os jogos do clube.
Espero um dia poder voltar a ver a Lusa na primeira divisão do futebol brasileiro.
O primeiro passo foi dado.
Agora é segurar a tentação da cartolagem diante dos acréscimos das verbas de Federação e TV que estão por vir.
O dinheiro da equipe vem sendo depositado, nos últimos meses, em conta ligada à vice-presidente, que já teve problemas com a polícia.
Dias atrás, o presidente da Portuguesa enlameou o nome do clube em visita formal ao genocida que infelicita o Planalto, o que dá bem a tônica do nível de gente que administra a agremiação.
O futebol, como por vezes ocorre, superou tudo e venceu… apesar dos dirigentes.
O Bolsonaro vai abrir uma rede de imobiliárias, de tanto que ele aluga triplex na cabeça dos haters… não há a menor necessidade de intrometer política numa postagem laudatória à ascensão de divisão da Portuguesa (ainda mais para alguém que, ao que eu saiba, não tinha “ganho” contrato com a EBC no governo Dilma).