Contra a vontade do jogador, o Corinthians vendeu Gabriel Pereira para o New York/EUA por R$ 27 milhões.

Destes, levando-se em consideração o percentual de direitos econômicos (70%), o clube embolsaria apenas R$ 19 milhões.

O valor, porém, será ainda menor.

Apenas R$ 17 milhões entrarão nos caixas alvinegros descontados R$ 2 milhões de comissionamentos para os intermediários.

Os demais R$ 10 milhões iriam para o Guarani (30%).

Mas não vão mais.

O Bugre cedeu à Magnum, que é fabricante de relógios, 20%, permanecendo apenas com 10%.

Por que?

Ex-presidente do Guarani, Beto Zini, parceiro comercial de Fernando Garcia e Andres Sanches, é sócio oculto da empresa.

Tudo indica, todos serão beneficiados.

Em 2019, Carlos Batista, colunista de Campinas, já noticiava a associação entre Zini e Garcia:

Quantidade de jogadores de Zini diminui e evidencia distanciamento com diretoria do Bugre – Portal CB (carlosbatista.com.br)

Nos últimos anos, diversos jogadores desse grupo aportaram na equipe Sub-23 do Timão – sob domínio do bicheiro Jaça e de Andres Sanches, esquentaram currículo e saíram.

O Blog do Paulinho revelou um destes casos:

Contraventor contrata zagueiro que não joga há dois anos, ligado a Nenê Zini e Fernando Garcia, para o sub-23 do Corinthians

Enquanto isso, o Corinthians contratou, quase ao mesmo tempo, o atacante Junior Moraes, que completa 35 anos no próximo dia 04, juntando-se a outros veteranos alvinegros que ganham salários exorbitantes, apesar do parco currículo, quase todo em equipes do leste europeu e asiáticas.

Aquisição que atende aos interesses do empresário Carlos Leite, co-gestor informal do departamento de futebol do Corinthians.

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