Da FOLHA
Por JANIO DE FREITAS
Por falar em Moro, o que é sempre agradável, a entrevista-propaganda de cinco horas com seu cabo-eleitoral Monark não lhe rendeu repercussão alguma. A não ser pela maconha que ali fumou sem tocar nos cigarros. Mas sua defesa de Kim Kataguiri por propor a legalidade para um partido nazista é, mais do que interpretável, explícita e definidora. Ver na proposta de Kim apenas “gafe verbal” é má-fé de primarismo bolsonarista.
Os agitadores extremistas, bem representados pelos nazistóides Monarks, Kataguiris e cia., foram criados por dinheiro de grupos conspiratórios de empresários. Exibem o tipo de contribuição que essa mentalidade, não pré-histórica, anti-histórica dá à degradação política que tanto critica.
Antes de reforma administrativa, reforma tributária, reforma do IR, seria básico reformar o poder dessa gente que, não é de agora, fomenta o crime político e o crime antissocial.