É grande a movimentação de bastidores pela gestão da Liga de Clubes que, à parte da CBF, seria responsável por administrar o Campeonato Brasileiro – em todas as divisões, além da Copa do Brasil.

As agremiações, porém, em vez de preocupadas em resolver o problema do futebol parecem mais interessadas em embolsar.

Desde 2015, existe a Liga de Futebol Nacional do Brasil, responsável, desde então, pela realização de diversos torneios.

Se adotada, poderia tocar o Brasileirão ainda em 2022.

Em vez disso, o que se observa é verdadeiro leilão, sem que se dê muita bola para o reais objetivos, qualificações e experiência dos que se apresentam na condição de interessados.

Recentemente, membro da família Zveiter, sobrenome reconhecido no submundo da bola e dos Tribunais esportivos e comuns, blefou com a possibilidade de aporte bilionário oriundo de fundo americano.

Tudo indica, vendeu o que não possuía para depois, com aval dos clubes em mãos, correr atrás de parceiros comerciais.

Não conseguiu.

O que talvez, nesse caso e com essas pessoas, tenha sido melhor para o futebol brasileiro.

Surgem agora duas novas especulações.

Comenta-se que a 1190, grupo que temos direitos de transmissão do Brasileirão para o exterior, com dirigentes ligados à CBF e também ao COB, em conjunto com Live Mode, apresentaria, em breve, garantias do banco BTG para aporte de R$ 800 milhões por 20% da Liga.

Zveiter havia oferecido R$ 5,5 bilhões.

Outra empresa que busca investidores para o negócio é a XP, a mesma que intermediou a venda do futebol do Cruzeiro a Ronaldo ‘Fenômeno’ e do Botafogo a um bilionário americano.

Não há, por enquanto, anúncio de valores.

Sem entrar em leilão, a LFNB, há sete anos na batalha, também está na disputa e, em meio à busca por investidores, sem alarde, em 2021, entre diversas tratativas, reuniu-se com conselheiros do Corinthians para viabilizar possível apoio do clube de Parque São Jorge.

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