Ontem (30), a CPI que investiga o genocídio brasileiro recebeu o empresário Carlos Wizard, que, assim como ocorre com os valentões bolsonaristas de internet, preferiu manter-se calado durante quase toda a inquirição.

Quando abriu a boca, nos quinze minutos iniciais e num ridículo momento em que tentou propagandear um livro de seus feitos, além de demonstrar pequenez, incriminou-se.

Wizard disse que prestava serviços voluntários ao Governo Federal.

O senador Fabiano Contarato foi cirúrgico:

“Isso é uma confissão de culpa, porque a Lei de Improbidade Administrativa é clara: todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente e sem remuneração, [mandato, cargo, emprego ou função na administração pública] é considerado agente público. E isso o senhor confessou aqui”

Ou seja, o empresário será responsabilizado, como membro do Governo, por seus eventuais crimes.

Fora isso, Wizard escondeu-se, como costumam fazer os ‘religiosos’ que avalizam Bolsonaro e roubam o dinheiro dos mais pobres sob imenso rol de mentiras, na ignorância de palavras bíblicas interpretadas com distorções e contextualizações inadequadas.

Até as supostas comorbidades de familiares foram expostas, o que dá o tom do caráter.

Por falar nisso, Wizard, renegado, publicamente, pela própria escola que nomeou, é sócio de Ronaldo ‘Fenômeno’ na ‘Ronaldo Academy’, uma franquia com quase três dezenas de filiais no Brasil – uma delas ao lado do estádio de Itaquera – e outras no Exterior.

Não surpreende.

Ronaldo parece atrair, talvez por ser igual, o que há de pior para seu convívio, seja no esporte, em que divide negócios com Andres Sanches e Ricardo Teixeira, ou na política tradicional, parceiro de ‘aspirações’ diversas do lamentável Aécio Neves.

Ricardo Teixeira, Andres Sanches e Ronaldo “Fenômeno”

Tadeo Sanchez, Andres Sanches e Ronaldo
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