A estranha demissão de Alberto Valentim

Ontem (29), logo após o empate com o Juventude, em dois a dois, o Cuiabá demitiu Alberto Valentim, sob circunstâncias absolutamente suspeitas.
O treinador possuía, em dez jogos, sete vitórias e apenas três empates, sem ter sofrido derrotas.
Demiti-lo, nesse contexto, ainda mais com a nova regra de que, no máximo, dois treinadores poderão treinar um clube durante todo o Brasileirão 2021, ou seja, o próximo terá que ser tiro certo e definitivo, demonstraria, em condições normais, profunda irresponsabilidade dos gestores da agremiação.
Mas, nos bastidores, o que se comenta é que tratou-se de passionalidade.
Valentim seria suspeito de envolvimento com a mulher de um diretor, que o teria confrontado, duramente, ainda nos vestiários.
O clube, após a repercussão dessa história, correu para desmenti-la.
Mas, convenhamos, a versão mais verosímil para a demissão de quem venceu sete de dez jogos e nunca saiu derrotado é, exatamente, a de motivações pessoais.
