Na última segunda-feira, o agente Bernardo Escansette, parceiro comercial de Giuliano Bertolucci, ou seja, também de Kia Joorabchian e Andres Sanches, ingressou com ação de cobrança contra o Corinthians.
Trata-se de ‘modus-operandis’, aparentemente combinado com os recentes gestores alvinegros: fecha-se o negócio e, diante da pindaíba do caixa do clube, formaliza-se processo que, invariavelmente, bloqueará recebíveis da agremiação, facilitando o recebimento do negociantes, com acréscimo de valor por conta de juros e demais correções.
Em 21 de janeiro de 2019, Escansette, através da empresa ‘Escansette Esportes ltda’, assinou contrato com o Corinthians – presidido à época por Andres Sanches – para receber ‘direitos de imagem’ em nome do jogador Sornoza, que nem está mais jogando no Timão.
Trata-se, segundo informações, de um pagamento simulado de comissão.
Para contratar o atleta, o Corinthians pagou R$ 9,6 milhões sobre 70% dos direitos econômicos.
À Escansette e seus ‘parceiros’ – inclusive da diretoria – mediante o contrato mencionado, o clube prometeu pagar R$ 960 mil, que corresponde a 10% do montante, em quatro parcelas de R$ 240 mil, com vencimentos em março de 2019, 2020, 2021 e 2022.
Foi quitada apenas a primeira parcela, de R$ 240 mil, além de R$ 50 mil (sem explicações maiores, pois não constava no acordo).
Por conta da inadimplência, o agente cobra as parcelas atrasadas e a que está por vencer em 2022, contabilizada pela quebra contratual.
Em valores atualizados, R$ 528 mil.
Confira abaixo a íntegra do contrato, assinado pelo ex-presidente Andres Sanches:
