Em bate-papo, semana passada, numa live do grupo ‘União dos Vitalícios’, formado por conselheiros do Corinthians, o ex-médico do Santos, Ricardo Galotti, revelou que ‘tratou’ os jogadores do clube, previamente, com cloroquina, medicamento comprovadamente ineficaz para COVID-19.
Para embasar o comportamento, disse ter se aconselhado com infectologistas do Hospital Emílio Ribas, sem, porém, citar nomes.
É fato que, em 2020, período em que Galotti esteve no Peixe, quase duas dezenas de atletas infectaram-se com coronavírus, inclusive jogadoras do futebol feminino.
Os presidentes à época foram José Carlos Peres e Orlando Rollo.
Ambos prestaram homenagens ao ‘garoto propaganda’ da cloroquina, o Genocida que infelicita o Planalto.
Camarada, você está fazendo confusão.
Uma coisa é ser infectado pelo coronavírus, cujo risco é minimizado pelo distanciamento social e uso de máscara.
Outra coisa é, após infectado pelo coronavírus, desenvolver a doença chamada CoViD-19 (corona-virus-disease-19).
O único remédio reconhecido para tratamento da CoViD-19 é o Remdesivir que, diga-se, foi desenvolvido para outra doença. Mas seu uso é inviável no Brasil, primeiro pelo alto custo e também por sua baixa eficácia no caso.
Como o Remdesivir, talvez outros medicamentos possam vir a ser reconhecidos como eficazes para o tratamento da CoViD-19.
Por que negar ao paciente o uso de um medicamento (ivermectina, hidroxicloroquina etc.) se não há alternativa viável?