Nos últimos dias, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, há anos sentado sobre dezenas de pedidos de impeachment contra o genocida da Nação, tem sinalizado a possibilidade de hoje, nas derradeiras horas de sua gestão, acatar ao menos um deles, dando início ao processo que poderia abreviar o sofrimento de milhares da famílias brasileiras.
Ainda que não por razões nobres, o deputado tem em suas mãos a decisão de qual lugar ocupará na história.
Em ‘lavando as mãos’, juntar-se-á aos covardes que, ao longo dos tempos, tiveram a oportunidade de frear as escaladas de notórios crápulas, mas optaram pela omissão, muitas vezes predecessora de muitas milhares de vítimas inocentes.
É exatamente o dilema enfrentado pelo Brasil.
Hoje, estamos próximos de completar 230 mil mortes, boa parte fruto de ação direta de um Governo irresponsável, canalha e genocida.
Quantas dessas mortes não poderiam ter sido impedidas se Maia tivesse deixado a política de lado, os desejos pessoais, em troca do mínimo de humanidade?
Ainda que no final de tudo o impeachment não acontecesse, embora, na atual situação do país, o clima é para que ocorra, teríamos uma relação de cúmplices exposta ao escrutínio popular, gente que, em alguns casos, tem passado despercebida, com cara de pau suficiente para posar com falsa indignação de acordo com o fluxo da maré.
O Brasil clama por socorro, pela vida de inocentes, pela oportunidade de salvar os que restam.
Neste momento, Maia, o anti-herói, pode fazer a diferença e redimir-se de parte relevante de seus pecados.
Mais fácil o Palmeiras ganhar o mundial de clubes do que isso acontecer. Rodrigo Maia e o bonde do Baleia naufragarão dentro de poucas horas.
Isso é ditadura militar. Os caras ficam com medo de bater de frente. Os Estados Unidos não querem mais saber de ditaduras militares na América do Sul. Joe Biden já sinalizou que será contra ditadores. O jeito vai ser eliminar esse aspone nas urnas em 2022.