O Palmeiras venceu o Santos, por um a zero, no Maracanã, com um gol nos acréscimos da finalíssima e conquistou a Libertadores da América pela segunda vez.
A única conclusão do time durante a partida.
Mérito do treinador Abel, que apostou em Breno Lopes, o herói do jogo, que havia marcado apenas um gol em quinze partidas, nenhum deles, até então, na Libertadores.
A ausência de futebol marcou a primeira etapa, muito provavelmente por conta do nervosismo inerente à uma final de tamanha relevância, ao calor do Rio de Janeiro e a falta de coragem de duas equipes que, tecnicamente, erravam mais do que poderia se esperar.
Não houve jogada alguma digna de ser comentada.
O segundo tempo seguia medíocre, até que Raphael Veiga, aos 53 minutos, em cobrança de falta, protagonizou o primeiro chute a gol relevante da partida.
Após os 70 minutos, o Santos adiantou mais a equipe e, apesar de abaixo do esperado, passou a comandar as ações.
Aos 76, Pituca, da entrada da área, preocupou o goleiro palestrino.
Kaio Jorge, aos 89, tentou uma bicicleta, mas Weverton defendeu, com facilidade, no meio do gol.
Só o Santos jogava até que Cuca, treinador do Santos, aos 95, como de hábito, desequilibrou-se, tentando, desnecessariamente, fazer cera numa saída de bola pela lateral, trombando com Marcos Rocha e foi expulso pela arbitragem.
Dois minutos depois, o castigo: Rony cruzou a bola pela direita e Breno Lopes, de cabeça, na primeira definição do Palmeiras contra a meta do Peixe, fez o gol que definiu a partida.
O Palmeiras, Bi-Campeão da Libertadores, com justiça por conta da campanha, mas não pelo apresentado durante a final, terá agora a duríssima missão de tentar a primeira conquista Mundial diante de um Bayern que é uma verdadeira máquina de jogar futebol.