O fato de Radamés Lattari e Renan Dal Zotto, chefes do voleibol brasileiro, prestarem-se ao papel de propagandear o nome de notório corrupto, em alavancagem à candidatura deste à presidência da Câmara, é lícito como forma de manifestação democrática, mas diz muito à respeito do caráter dessas personalidades.
A ligação de todos, apoiadores e apoiado com o genocida que infelicita o Planalto, amplia a percepção.
Tudo pioria quando relembramos que a dupla batalhou, nos bastidores, pela punição de Carol Solberg, por manifestação semelhante, porém contrária aos bandidos da nação.
Talvez até por isso.
Radamés e Renan não merecem julgamento no STJD pelo gesto, assim como descabido foi o ocorrido com Solberg, mas os livros de história, em breve, hão de reservar espaços distintos ao comportamento de personalidades tão diferentes.