Nos bastidores, o presidente Jair Bolsonaro trabalhou para que as bancadas que o representam no Congresso aprovassem o perdão às dívidas das autoproclamadas ‘igrejas’, muitas delas, em verdade, organizações criminosas.

Ontem (13), combinado com os beneficiados, vetou a proposta, para, espertamente, fugir da possibilidade de sofrer impeachment por crime de responsabilidade.

Mas, como não consegue se conter, pelas mídias sociais, escreveu:

“Confesso. Caso fosse deputado ou senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo”

Está revelada a sacanagem.

O afamado ‘Bozo’ percebeu que para 30% da população basta manter o ‘capim’ em dia para ser aprovado em qualquer barbaridade.

Esse tipo de comportamento é bem parecido com o de quando Bolsonaro, ainda parlamentar, recebeu, em conta pessoal, R$ 200 mil da JBS – que a empresa delatou como pagamento de propina – e, no mesmo dia, espertamente, transferiu o valor para a conta do partido que, ato contínuo, devolveu-lhe a mesma quantia simulada como ‘doação’.

Mentir é um hábito do presidente que talvez só não seja maior do que sua apologia a preconceitos, à tortura e à gestão de sua família de afamados trambiqueiros.

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