Há dois meses, a cúpula da Universidade Brasil foi presa, pela Polícia Federal, acusada de fraudes diversas, todas de conhecimento da diretoria do Corinthians.

Ainda assim o clube de Parque São Jorge aceitou manter parceria com essa gente.

Com as contas bloqueadas, o óbvio aconteceu: o Timão não recebe o que lhe é devido, neste mesmo período, e, provavelmente, sofrerá calote nos próximos sessenta dias, quando o contrato entre as partes findará.

O prejuízo atingirá quase R$ 3 milhões, sem contar o desgaste da associação da marca alvinegra com o de uma afamada organização criminosa.

Diante desse quadro desolador, estranha-se as razões do Corinthians manter na camisa a marca de quem não lhe pagará, mesmo podendo romper o vínculo diante das recentes notícias policiais.

O comportamento contribui para cooptar novas vítimas à Universidade.

Teriam, os dirigentes alvinegros, algum tipo de vantagem, fora do conhecimento do clube, no acréscimo de matrículas da instituição ?

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