O cantor Chico Buarque foi escolhido para receber o prêmio Camões, por sua incontestável contribuição literária à lingua portuguesa.
Por conta disso, terá direito a receber 100 mil euros, além de um diploma assinado pelos presidentes de Portugal e Brasil.
Marcelo Rebelo de Sousa, mandatário lusitano, já cumpriu a formalidade, mas Jair Bolsonaro, que infelicita o Brasil, reluta em fazê-lo.
Tomara não o faça.
Chico Buarque não poderia receber homenagem maior do que a inveja e a falta de cultura de Bolsonaro explicitada num diploma sem a referida assinatura.
Ainda assim, se o presidente brasileiro mudar de ideia e resolver inserir sua digital na honraria, o cantor poderia, e deveria, publicamente, recusá-la, seja riscando por cima com uma caneta ou até passando o famoso ‘branquinho’.
Bolsonaro está, mas passará.
Chico Buarque e sua maravilhosa obra, independentemente de qualquer premiação, são eternos desde o primeiro dia de concepção.
Vergonhoso!