Ontem, após mais um resultado negativo do Cruzeiro sob seu comando, Mano Menezes pediu demissão de seu cargo.
A diretoria aceitou.
Ao ser questionado sobre a saída, o treinador respondeu:
“As causas são mais complexas, mas sou responsável pelos maus resultados. A saída é justa.”
Do que soubemos, em conversas de bastidores, a ‘complexidade’ sugerida por Mano limita-se a duas evidencias.
O motivo principal: a derrocada dos dirigentes do clube, desmascarados em seus esquemas de transformar o Cruzeiro em balcão de negócios de jogadores, de quem o treinador era parceiro ativo nas tratativas.
Menos dinheiro no bolso, menor o interesse na permanência.
Torcedores de Corinthians e Grêmio conhecem bem seu comportamento.
Por fim, os atletas do clube agiram para derrubá-lo, incomodados que estavam com as movimentações extra-campo que acabavam por refletir em contratações e escalações da equipe.
Dentro desse contexto, em que, apesar de desnudados, os ‘espertalhões’ cruzeirenses permanecem com o controle remoto à mão, a possibilidade do próximo treinador cruzeirense fugir do perfil permissivo anterior é remota, razão pela qual há poucas razões para esperanças, pelo menos, a curto prazo.
A quadrilha do futebol é bem organizada, lembro que no início do ano o Senhor que está técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, exigia a contratação do Thiago Neves, outro bruxo, e a diretoria propôs trocar Luan , 7 anos mais jovem pelo agora comprovado, ex-jogador em atividade. O negócio não saiu porque Luan negou-se!