Em recente reunião do Conselho Deliberativo, o Santos Futebol Clube expôs o esqueleto de um novo Estatuto, que precisará ainda passar por aprovação para entrar em vigor.
Saltam aos olhos mecanismos distintos, e absolutamente desproporcionais, que serão utilizados para punir infratores da agremiação.
Conselheiros apanhados em desvios de conduta somente serão apenados na improvável possibilidade de 200, dentre 300 colegas de CD, assim decidirem.
Enquanto isso, o associado comum ficará sujeito à avaliação de um comitê de três pessoas, todas escolhidas pelo presidente.
Trata-se de um sistema intimidador para os que não comunguem com ideias da diretoria.
Os conselheiros, claramente afagados com o novo texto, por respeito à democracia, não podem permitir tamanha arbitrariedade.