O jornal ‘Mundo Deportivo’, da Espanha, realizou pesquisa entre associados do Barcelona e verificou que 71,2 % destes não querem o retorno de Neymar.

A rejeição, absoluta, repete-se ou, em alguns casos, amplia-se, noutros clubes pelos quais o jogador atuou/atua, como Santos e PSG.

No Peixe, ninguém esquece a participação ativa de Neymar no golpe que escondeu o valor real da transação à Espanha, o fato dele ter jogado uma final de mundial vendido ao adversário e as frequentes exposições do atleta trajando camisas de rivais históricos, como Corinthians e Palmeiras (pra quem diz torcer).

A pouca produtividade, o comportamento mimado e estelar, além do desrespeito constante à agremiação, tornaram-no pessoa ‘non-grata’ aos franceses.

Até mesmo o ambiente da Seleção Brasileira Neymar conseguiu ‘contaminar’, jogando pouco futebol em momentos decisivos, fazendo da comissão técnica seus ‘funcionários’ informais, entre outros problemas que fizeram o torcedor, recentemente, opinar favoravelmente a seu afastamento da Copa América.

Todo esse apanhado de rejeições (sem incluir os casos mais recentes, que vão desde agressão a torcedor até acusação de estupro) serve para embasar um pertinente questionamento: porque as empresas seguem investindo dinheiro grosso num ‘modelo’ que, aparentemente, desperta mais ódio do que amor nos consumidores ?

Especula-se que Neymar, somente em publicidade, embolse R$ 10 milhões mensais, que, complementados com os salários no PSG garantiriam-lhe impressionante renda de quase R$ 20 milhões a cada trinta dias.

Levando-se em consideração os hábitos de Neymar pai, gestor de seus negócios, e também de algumas agências de publicidade, inclusive as relevantes, não é improvável um conluio (executado através de falsas projeções e relatórios), com grande promiscuidade financeira, objetivando retirar dinheiro dos anunciantes, mesmo que estes não obtenham o retorno necessário.

Existem casos, revelados no mercado, que talvez possam explicar alguma coisa, da necessidade de uma empresa gigante, com ajuda das agências, colocar dinheiro bom em produto ruim, com lucratividade a todos os intermediários, em meio a prejuízos necessários para dar origem a determinados recursos.

Investigar nunca é demais, ainda mais quando tantos milhões de reais estão em jogo.

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