FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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“Não há nada de mais espantoso que a eloquência de um homem que não diz a verdade”
Thomas Carlyle – foi um escritor, historiador, ensaísta e professor escocês
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Associados (a) SAFESP apoiadores das Chapas 01 e 02
Tenham ciência que meus postados são providos de fundamentos
Aviso
Aos praticam vidência apregoando que estou apoiando o candidato Arthur Alves Junior, para que façam autoanalise da submissão mantida diante dos desmandos que hoje o acusam por serem interessados nas escalas nos tempos que ele foi o principal componente da CA-FPF, escalador e analista do trabalho da equipe de árbitros
Quiromantes
Na época que Arthur desempenhava as funções acima, por este espaço exibi que era incompatível que as exercesse, bati e forte, deixando claro, ser antiético
Emudecidos
Na defesa dos adequados interesses maioria compareceu nos eventos e elogiou a administração Arthur na presidência do SAFESP e membro da CA-FPF
Estejam
Cientes que independente de pessoa ou grupos, qualquer que for a deliberação judicial referente à ação derivada do candidato da Chapa 01: Aurélio Sant Anna, marcada para próxima quinta feira dia 06/06/2019, agradando ou desgostando, prosseguirei com minha franqueza
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6ª Rodada da Serie A do Brasileirão – 2019
Sábado 25/05
Botafogo 0 x 1 Palmeiras
Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior ( PR)
VAR
Adriano Milczvski (PR)
Item Técnico
Muitas bobeadas; dentre estas:
– por ter marcado falta, seguido do cartão amarelo, interpretando atitude antiesportiva do palmeirense Deyverson no momento que aproveitando rebote do goleiro botafoguense,
– dominou a redonda e, no instante da finalização, teve seu pé direito malandramente pisado por seu oponente Gabriel
VAR
Sem ter autorizado o reinicio do jogo, após ouvir o VAR, caminhou até o monitor, viu e reviu o lance,
– voltou ao campo apontando corretamente a marca da cal, seguido da retirada do amarelo,
– resultando na penalidade cobrada por Gustavo Gomes findada no fundo da rede, decretando o resultado final
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 11 para defensores do Botafogo
Grêmio 1 x 0 Atlético-MG
Árbitro: Rafael Traci (SC)
VAR
Heber Roberto Lopes (SC)
Item Técnico
Desta contenda destaquei duas situações:
1ª – Acertou por não ter entrado nas pressões dos gremistas que reclamaram ter sido penalidade máxima do atleticano Patric quando da disputa normal com Everton
2º – Pós-cobrança de escanteio lado direito do ataque gremista, na descida da bola um defensor de cada lado alçou o corpo para tentar cabeceio;
– um deles bateu com a mão na bola, sobrando para Geromel finalizar profundo da rede atleticana
Observação
Quando do toque de mão acima descrito, no ato, o boto-branco paralisou a contenda sem sinalizar a equipe favorecida;
– sem saber o que fazer, ouviu o VAR, caminhou até o monitor, viu e reviu a jogada,
– voltando ao campo, determinou penalidade máxima para a equipe gaúcha, batida, não transformada em gol por André
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 01 para gremista e 03 para atleticanos
Domingo 26/05
Corinthians 1 x 0 São Paulo
Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
VAR
Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
Item Técnico
Acertou por seguido o assistente 01 Marcelo Carvalho Van Gasse (FIFA- SP) quando da sinalização de impedimento do são-paulino Arboleda no momento que mandou a bola profundo da rede corintiana, vez que:
– estava impedido quando da cobrança de uma falta rebatida por Cassio goleiro corintiano
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 03 para corintianos e 04 para são-paulinos
Observação
Foi correto por ter retirado o cartão vermelho precipitado que houvera dado para o são-paulino Hernandez, dando-lhe o amarelo,
– após consultar o VAR quando da disputa com o corintiano Somoza
Quarta Feira 29/05 – Final da Copa do Nordeste 2019
Botafogo-PR 0 x 1 Fortaleza
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)
VAR
Heber Roberto Lopes (SC)
Item Técnico
Não teve influência no resultado, contudo, com péssima movimentação durante o transcurso da contenda, deixou de marcar e inverteu algumas faltas por ter atuado distante dos fatos
Item Disciplinar
Cartão Amarelo: 02 para defensores da equipe mandante e 01 para visitante
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Política
Nem a galinha decolou
Até um crescimento sem fôlego seria bem-vindo num país assolado pelo desemprego, mas nem isso os desempregados, subempregados e desalentados tiveram no primeiro trimestre do novo governo
Até um voo de galinha, um crescimento sem fôlego, seria bem-vindo num país assolado pelo desemprego, mas nem isso os desempregados, subempregados e desalentados tiveram no primeiro trimestre do novo governo, quando a economia encolheu 0,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade continuou fraca em abril e em maio, desanimando empresários e consumidores e derrubando as previsões para este ano. Até o governo cortou sua previsão. Com a confirmação oficial do péssimo começo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre a liberação de dinheiro do PIS-Pasep e do FGTS. Um sinal, enfim, de um empurrãozinho nos negócios e no emprego? Nada disso, por enquanto. Só depois de aprovada a reforma da Previdência, disse o ministro. Se essas torneiras forem abertas “sem as mudanças fundamentais”, explicou, o resultado será um voo de galinha. E os vinte e tantos milhões de desocupados e marginalizados do mercado de empregos?
Terão de esperar, porque o ministro e seus colegas de governo parecem pouco preocupados com essa gente. Ou, no mínimo, pouco atentos a detalhes do dia a dia, como as condições para comprar comida, remédios, sabonetes e também passagens para ir em busca de ocupação ou até a uma entrevista de emprego.
Tudo se passa, em Brasília, como se só o longo prazo importasse. De fato, crescimento duradouro só se alcança com previsibilidade, confiança, investimentos produtivos, educação e treinamento. A reforma da Previdência é importante para criar um horizonte mais claro. Mas as pessoas precisam comer no curto prazo. Além disso, até um voo de águia depende de um impulso inicial.
Por que deixar esse impulso para depois de aprovada a reforma? Para manter a sensação de urgência, como se os mais de 13 milhões de desempregados e milhares de empresários em risco de quebra fossem usados como reféns?
Nem mesmo um pequeno impulso moveu a economia nos primeiros três meses. Nesse período, o Produto Interno Bruto (PIB) foi 0,2% menor que nos meses de outubro a dezembro de 2018, quando a produção, já se arrastando, avançou apenas 0,1%. Os sinais de otimismo em relação ao novo governo logo se dissiparam.
O presidente se manteve ocupado com estranhas prioridades, como armas e mudança da embaixada em Israel. Ministros se atropelaram ou se meteram em confusões, faltou coordenação no Executivo, a base parlamentar falhou e a equipe econômica se concentrou em assuntos de longo prazo, como se o País, sem milhões em condições dramáticas, pudesse esperar as grandes mudanças institucionais.
Sem recursos e sem confiança, as famílias consumiram apenas 0,3% mais que no trimestre final de 2019. Consumidores em condições melhores poderiam ter dado um impulso a mais à produção. Nesse quadro de estagnação interna e exportações travadas, a indústria de transformação produziu 0,5% menos que no trimestre imediatamente anterior. Poderia ter tido um desempenho muito melhor, sem dificuldade, porque o setor trabalha com cerca de 30% de capacidade ociosa. Poderia também ter oferecido mais empregos – e empregos formais.
Com ampla capacidade ociosa, o setor empresarial teria pouco estímulo para investir em máquinas, equipamentos e obras, especialmente diante de um horizonte opaco. O governo, sem dinheiro e enrolado em confusões, pouco poderia contribuir para a formação de capital fixo. Somados esses fatores, o investimento foi 1,7% menor que no trimestre final de 2019. Investir em infraestrutura será crucial para um crescimento duradouro, mas para isso será preciso avançar em licitações e em mobilização de capital privado.
A aprovação da reforma da Previdência, embora essencial, será insuficiente para prover o impulso necessário à movimentação da economia. Ao anunciar a liberação de recursos para as famílias, o ministro Paulo Guedes parece endossar esse ponto de vista. Seria melhor – e mais humano – antecipar esse impulso. Além disso, o presidente ajudará se der atenção às questões mais prementes, parar de agir por impulso, deixar as picuinhas, tuitar menos e começar a governar para todos os brasileiros.
Opinião do Estadão publicada na pagina A3 do dia 31/05/2019
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Finalizando
“Nem toda mudança é crescimento; nem todo movimento é para frente”
Ellen Glasgow – foi uma romancista americana
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Chega de Corruptos e Corruptores
Se liga São Paulo
Acorda Brasil
SP-31/05/2019
Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar em nosso canal do YouTube.
Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:
*A coluna é também publicada na pagina Facebook: “No intervalo do Esporte”
*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.
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