Raul Corrêa da Silva e Luis Paulo Rosenberg

Desde o estouro de diversos escândalos, que resultaram nas prisões de seus principais dirigentes, a Odebrecht, até para melhorar a imagem de mercado, incentivou investigações internas sobre contratos que poderiam ocasionar novos problemas à empresa.

Vários estão sendo analisados.

Entre os quais, acordos firmados com a BDO/RCS, grupo chefiado pelo empresário Raul Corrêa da Silva, ex-diretor de finanças do Corinthians.

Fonte da construtora garantiu ao blog que os contratos “possuem indícios de sobrepreço” e, alguns, “podem ter sido assinados, pagos, mas não executados”.

Comprovadas as irregularidades, diretores da Odebrecht deverão ser afastados e levados à Justiça, para eventuais ações de ressarcimento e, se for o caso, de representações criminais.

O Blog do Paulinho revelou, em março de 2017, que a BDO/RCS teria levado R$ 5 milhões da Odebrecht, em acordo firmado no mês de junho de 2015, pouco após a inauguração do estádio de Itaquera.

R$ 5 milhões: ex-diretor de finanças do Corinthians teria recebido “agrados” da ODEBRECHT

Outros serviços, após, foram executados entre as partes, também com pagamentos volumosos, sem contar a analise das contas do Arena Fundo, à cargo de contadores ligados ao empresário.

Vale lembrar, Raul Corrêa da Silva é a assinatura mais frequente nos acordos entre a construtora e o Corinthians, que estão sob investigação da “Operação Lava-Jato”, suspeitos de superfaturamento em troca de pagamento de propinas a dirigentes alvinegros.

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