Ontem (25), o presidente do Corinthians, Andres Sanches, demitiu um de seus aliados mais relevantes, o então primeiro ministro Luis Paulo Rosenberg, que mandava no marketing, estádio e também nas finanças alvinegras.
Há dúvidas, porém, se não se trata de um desligamento de fachada, diante do histórico de ambos, interligados por rabos conectados em imoralidades diversas.
A demissão, verdadeira ou não, se deu por conta de pressão do conselheiro Paulo Garcia, que teria condicionado este procedimento aos votos de seus subordinados (são dezenas de conselheiros) à aprovação das contas de 2018.
Sanches, acuado pelos péssimos resultados financeiros, não teve alternativa.
As declarações recentes, e desastradas, de Rosenberg à mídia, apontadas como decisivas ao afastamento, apenas emolduraram o que já estava praticamente finalizado.
Aproveitando-se do momento, o também conselheiro Edgard Soares, de currículo desaconselhável, fez chegar a Andres Sanches suposta proposta para venda de naming-rights do estádio, sugerindo, porém, nos bastidores, que ele próprio passe a ser administrador do marketing do Timão, e, consequentemente, do estádio de Itaquera.